domingo, 31 de julho de 2011

ENTREVISTA COM A CEGA ESTHER OSORIO SOBRE OS DIREITOS DOS DEFICIENTES NA EUROPA

ENTREVISTA COM FERNANDA HONORATO - 1ª REPORTER COM SÍNDROME DE DOWN

COMO A TECNOLOGIA ASSISTIVA PODE AJUDAR NA COMUNICAÇÃO DE UMA PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL

Apesar de estar em inglês, esse vídeo tem condições de mostrar como a tecnologia assistiva está avançando e o quanto ajuda uma pessoa como Ellen (garota do vídeo) a "falar" com as pessoas... Fantástico!

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO COM OS SURDOS: UMA PROVA VIVA!

COMERCIAL TIGUAN COM JANELA EM LIBRAS

MÁ QUALIDADE DO ENSINO INFANTIL É A CAUSA DO FRACASSO NO ENEM

Incentivo à leitura é importante desde a infância, para que resultados apareçam em avaliações de alunos.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) avalia escolas a partir de alunos que estão terminando a educação básica. Mas é no início do processo, na educação infantil, que muito do fracasso ou do sucesso é definido. A atenção dos pais na aquisição da linguagem, as histórias contadas e cantadas e a pronúncia correta das palavras, quando se unem a fatores como formação do professor, tornam-se decisivos na aquisição e desenvolvimento da linguagem. O problema é que as creches, escolas e mesmo os pais nem sempre estão preparados.

Para o presidente do Conselho de Educação do Ceará (CEC), Edgar Linhares, a formação mais importante se dá na educação infantil e antes das primeiras palavras, por volta de um ano de idade. Segundo o professor, que é mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, com um ano a criança tem competência para aprender sete palavras por dia; com dois, 17 novos vocábulos. O ideal, na avaliação do professor que ensinou nas Universidades Federal (UFC) e Estadual do Ceará (Uece), é que a criança ingresse no Ensino Fundamental sabendo 30 mil palavras. "Se for assim, fatalmente essa criança será bem alfabetizada. Não se alfabetiza porque o aluno não tem vocabulário".

Aí está o problema. Em pesquisa com 2.500 estudantes do 2º ano do Fundamental I, Edgar Linhares conta que 51% "liam alguma coisa" e que 49% "não liam nada", inclusive frases fáceis para a idade e compatíveis com o desenvolvimento do aluno. "Tem uma fase de percepção, em que a criança emite sons, sibila, que é a primeira etapa da fala. Depois ela pronuncia a primeira palavra, entre os sete e 12 meses", informa o educador, acrescentando que o mais importante é "encher a criança de vocabulário".

Garantido isso, a aprendizagem se dá por etapas: a consciência fonológica de que a voz é traduzida em símbolos e gráficos; exercício e treinamento para decodificação da escrita; fluência, que é representada pela rapidez com significação na leitura; atividade de leitura para aumentar o vocabulário; e, por fim, a compreensão.
O problema, na opinião do professor, é que a escola pública "é paupérrima". "Todo país civilizado tem escola em tempo integral e incentiva a leitura na escola e em casa. A leitura é primordial", avalia.

Outro problema é que boa parte das escolas não prioriza ou apresenta a leitura como atividade prazerosa e de conhecimento. Linhares, que é membro da Associação Internacional de Leitura, destaca que, em 1994, fez pesquisa considerando que cada escola deveria ter pelo menos cinco livros por aluno.

Dezesseis anos depois, o professor constata que apenas 11% das 10.100 escolas cearenses estão dentro desse padrão e 30% não têm sequer um livro paradidático para os alunos.

Diante dessa situação, Linhares acredita que o resultado do Enem é consequência da falta de leitura. "Não adianta ensinar Matemática se a criança não sabe ler", ressalta, classificando o exame como "uma boa vontade sem base científica". De todo modo, o professor frisa que, para passar no Enem, "é só botar o aluno para ler; quem sabe ler aprende é só, não adianta forçar". O ideal é iniciar o hábito na primeira infância. O texto da sala de aula, por exemplo, deve ser lido dez vezes ou mais. "Os meninos leem uma frase, as meninas, outra, depois todo mundo lê cantando", ensina o professor que já foi assessor do Ministério da Educação (MEC) e há 20 anos está no CEC.


Conselho de Educação do Ceará - Edgar Linhares



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO BÁSICA TERÃO BOLSAS PARA CURSOS DE MESTRADO PROFISSIONAL À DISTÂNCIA

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.


Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.


Fonte: MEC


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

MEC PROPÕE ALTERAÇÕES PARA TORNAR A ESCOLA MAIS ATRAENTE

 


Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, informa reportagem de Fabiana Rewald, publicada na Folha desta segunda-feira. Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental. Mas outra parte, a face mais preocupante dessa estatística, deixou os bancos escolares para trás.

"[Os alunos] encontram um ensino [médio] organizado em torno de um número muito grande de disciplinas, sobrecarregadas de conteúdos mais voltados para vestibulares, muitos deles sem significado para suas vidas", diz Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.



O CNE discute atualmente uma atualização das diretrizes curriculares do ensino médio. Um dos programas que tem servido de base para a discussão é o Ensino Médio Inovador, criado e financiado pelo Ministério da Educação e já implementado em 357 escolas do país em 2010 São Paulo não participa, mas estuda entrar.

O programa se baseia em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola cria seu plano de ação pedagógica, que pode eleger um desses eixos como principal ou misturá-los, em atividades complementares, que podem acontecer até fora da sala de aula.

Para isso, a carga horária passa das 2.400 horas anuais obrigatórias para 3.000. Outros focos são leitura, artes e atividades em laboratórios, além da dedicação integral dos professores.

O governo do Rio já planeja estender o modelo para mais escolas em 2013. Hoje, 16 participam. Antonio Paiva Neto, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, cita como exemplo uma escola que integrou todos os conteúdos dados em aula ao mundo do trabalho.

"O programa acaba mexendo com a prática pedagógica do professor e o aluno começa a questionar. Ele vê que é possível que aquela disciplina seja ministrada de uma outra forma", diz Letícia Ramos, coordenadora do programa em Pernambuco.


FONTE: Folha Online



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LEI Nº 9.757 DE 04 DE MARÇO DE 2011 - PROFESSORES DE FORTALEZA AFASTADOS PARA MESTRADO E DOUTORADO TERÃO INCENTIVO ACADÊMICO


Professores de Fortaleza a partir de agora podem se afastar para Cursar Mestrado Acadêmico ou Doutorado. Para tanto a Gratificação de Regência de Classe ou Permanência em Serviço, será substituída pelo Incentivo Acadêmico (I.A) nos mesmos valores aplicados a Regência de Classe e Permanência em Serviço.
 
Segue a íntegra da publicação no Diário Oficial do Município, datado de 15.03.2010.

 
LEI Nº 9.757 DE 04 DE MARÇO DE 2011 - Publicado – Diário Oficial do Município 15.03.2011
Reajusta os vencimentos dos Servidores do Ambiente de Especialidade Educação do Município de Fortaleza, na forma que indica.
FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º - Os vencimentos dos servidores públicos da ativa, aposentados e pensionistas, com paridade do Ambiente de Especialidade Educação do Município de Fortaleza, ficam reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2011, no percentual de 6,47% (seis vírgula quarenta e sete por cento), que será aplicado sobre o vencimento básico.

Art. 2º - A partir de 1º de janeiro de 2011, os profissionais do ambiente de especialidade Educação, Núcleo de Atividades Específicas de Educação, Nível de Classificação Professor, afastados Oficialmente para Cursos de Mestrado Acadêmico ou Doutorado, terão a gratificação de regência de classe ou permanência em serviço substituída por um Incentivo Acadêmico (I.A.), no mesmo valor atribuído à gratificação regência de classe ou permanência em serviço.

§1º - A substituição prevista no caput será implementada de modo automático, e apenas para o servidor que não possua nenhum tipo de bolsa de estudo para obter a Titulação, ficando ainda condicionado ao firmamento de Termo de Compromisso, de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 2º - A substituição a qual se refere o caput deste artigo não trará nenhum prejuízo para efeitos da contagem de tempo para aposentadoria especial da categoria do magistério.

§ 3º - O incentivo previsto no caput também não será fornecido se o profissional já detiver título de mestrado acadêmico ou de doutorado.

Art. 3º - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias do Fundo Municipal de Educação, suplementadas se necessário.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PAÇO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA, em 04 de março de 2011.  
José Acrísio de Sena – PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA (EM EXERCÍCIO).

FONTE: www.fortaleza.ce.gov.br/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DOUG LANDIS

 

Doug nasceu em 15/02/1959 em Fresno (EUA). Ele não tinha deficiência alguma ou era um artista até que aconteceu um grave acidente na prática de wrestling (luta/arte marcial) em seu colégio (por volta de 1975), deixando-o tetraplégico, isto é, a lesão na coluna, fez com que ele perdesse os movimentos principais de braços e pernas.

Foi pela iniciativa do irmão, triste por vê-lo cair em forte depressão, que Doug começou a desenhar e retomar o gosto pela vida. O irmão o desafiou a desenhar com um lápis na boca e ele, por espanto de todos, conseguiu.

Doug pode ter perdido muito de sua liberdade física, mas conseguiu libertar seu espírito. Ele é categórico ao afirmar: “Encontrei um talento em mim, que me leva a crer que todo mundo tenha talento. Se eu posso fazer de alguma maneira, todos podem encontrar a sua própria maneira de fazer. Encontrar seu talento ajuda a ter esperança e a atravessar melhor a vida”.

Após recente exposição na Bélgica, onde seu trabalho recebeu resposta extraordinária, muitas oportunidades surgiram. Doug tem se especializado cada vez mais na anatomia de animais, principalmente os situados em via de extinção.

Doug já fez dois curta-metragens animados e estes foram exibidos no American Film Institute's Festival. O artista autodidata aprendeu sozinho e consegue desenhar de todas as formas possíveis e imagináveis.

Muitas vezes arranjamos desculpas para não fazer as coisas devido às dificuldades, mas, quando há vontade de fazer, sempre há uma maneira de se conseguir.



FONTE: www.mouthart.com/

VÍDEO REVOLTANTE: "A MUDINHA DE JUAZEIRO"



Fiquei extremamente revoltada ao ver esse vídeo e por isso compartilho aqui para TODOS saberem o que se passou num programa tão famoso assistido, no fim de semana próximo passado, por milhares de pessoas. O tal programa: se chama QUAL É O SEU TALENTO?
Esse vídeo retrata a forma preconceituosa e humilhante que as pessoas ainda tratam os deficientes hoje em dia. E o pior: em cadeia nacional.
Colocaram um rapaz surdo, vestido de travesti cantando e dançando feito "bobo da corte" e sem saber o que falavam sobre e para ele. 
Nem mesmo um intérprete havia para que acontecesse uma comunicação digna.  O rapaz que tentava se comunicar com ele, nem mesmo em mímica falava. Se bem que também nem sabemos se próprio surdo sabia sinalizar.
Situação vexatória essa que ninguém deveria passar. 
Ao ver o vídeo, dá para perceber claramente que as pessoas riem do surdo, fazem piadas alegando que nada melhor que casar com uma "mudinha" porque não ficará falando besteira em seu ouvido, entre outras atitudes revoltantes.
Espero que isso sirva para que as pessoas que vejam esse vídeo, passem a lutar pelo respeito ao deficiente.
O vídeo é muito grande e não consigo postar aqui. então segue o link para quem quiser ver:

http://www.youtube.com/watch?v=5XhkSBD_6xw

segunda-feira, 25 de julho de 2011

DIVULGANDO: SINAL SONORO PARA CEGOS

REPORTAGEM: DEFICIENTES FÍSICOS - BRASIL ADERIU À ONU

RESULTADO DE UM ÓTIMO TRABALHO EM EQUIPE...

DEFICIENTES FÍSICOS: A VIDA NÃO PRECISA SER UM JOGO. FACILITE O ACESSO!

CAMPANHA DEFICIÊNCIA VISUAL

COMPETIÇÃO DE BRAILLE NA FLORIDA

MÚSICA "MORE MILK PLEASE" EM ASL

ACESSIBILIDADE: CADEIRA DE RODAS QUE SOBE ESCADA

GAROTA COM MÁ FORMAÇÃO NO ROSTO FALANDO EM LÍNGUA DE SINAIS

 

Infelizmente o vídeo está legendado em inglês, até pq foi copiado da TV.
No entanto, serve para vermos que apesar de não conseguir falar devido sua má formação a criança  conseguiu superar suas possibilidades e aprender a língua de sinais.

domingo, 24 de julho de 2011

BRASIL GANHA PRÊMIO DE COMPUTAÇÃO COM CIDADE DE VOLUNTÁRIOS

 

Na Copa do Mundo de Computação, a equipe brasileira criou uma cidade onde o trabalho voluntário começa com uma pessoa e se espalha. Problemas como falta de água, lixo acumulado e trânsito desaparecem.

Esta semana, o Brasil foi mais uma vez campeão do mundo, só que dessa ganhou uma copa diferente: a Copa do Mundo da Computação. Ela tem o apoio da ONU pra incentivar quem usa a tecnologia para melhorar o mundo.

Com robôs, jogos, acessórios, equipamentos eletrônicos e bandeiras de 70 países, a Copa do Mundo da Criatividade em Programas para Computadores este ano aconteceu em Nova York. E se é copa do mundo, é claro que o Brasil tinha que estar nela, com torcida e com a maior delegação de todas. Os prêmios iam até US$ 25 mil, mais ou menos R$ 40 mil.

Os poloneses trouxeram uma roupa especial, conectada à polícia. Enquanto o sujeito é preso, ele já é fichado. De Taiwan, vem um projeto engenhoso que identifica focos de incêndio em um prédio e indica a melhor rota de fuga. E se houver muita fumaça, um raio laser traça o caminho para a saída mais próxima.

Com um monte de placas, fios e componentes eletrônicos, o Brasil levou uma Unidade de Terapia Intensiva. O aparelhinho inventado por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco realiza todos os exames que uma UTI móvel é capaz de fazer e custa bem mais barato que uma ambulância toda equipada: US$ 50. Ou seja, R$ 80.

 

Agora, imagine um surdo usando telefone celular. Impossível? Não para uns estudantes brasileiros também de Pernambuco. Eles inventaram um sistema que usa a câmera dos celulares para captar os movimentos da linguagem de libras. Na outra ponta, o programa literalmente traduz o que a câmera viu.

A novidade levou o segundo lugar na categoria de programas para celulares, mas também teve brasileiro no topo do pódio.

Imagine uma cidade onde o trabalho voluntário começa com uma pessoa e vai se espalhando pelos outros moradores. De repente, problemas como a falta de água, o lixo acumulado e o trânsito infernal desaparecem. Foi com essa ideia que a equipe brasileira conquistou o primeiro lugar em uma das categorias desta competição mundial.

O grupo de Curitiba levou o equivalente a R$ 40 mil com esse jogo. Uma cidade virtual cheia de problemas e que depende da ação de voluntários para a melhoria da sociedade. Quando você cria uma central de reciclagem, por exemplo, o lixo acumulado nas ruas vai desaparecendo. Os jovens programaram o jogo usando casos reais de gente que decidiu fazer a diferença nas suas comunidades.

“Um dos casos foi o da Maria do Nordeste. Na rua dela, tinham muitos lixos. E ela sozinha tomou a iniciativa de falar com todos os moradores e procurar voluntários. Cada um ajudava do jeito que podia, e eles conseguiram pegar um caminhão que passasse uma vez por semana. Então, baseado em boas ações que a gente viu que deu certo, a gente construiu o jogo e colocou todas essas ações dentro do jogo”, conta o programador Tiago de Souza.

Entre bandeiras da França, da Coreia, dos Estados Unidos, o verde amarelo triunfou e deu o seu recado. “Ajudar as pessoas, é isso que a gente está fazendo aqui. É disso que a gente está correndo atrás”, conta a programadora Rafaela costa.

No ano que vem, a competição acontece na Austrália. O time brasileiro já está se preparando para defender o título.



FONTE: http://fantastico.globo.com/



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A CÊRA DE OUVIDO E SUA FUNÇÃO

 

Ao contrário do que pensam muitas pessoas, na maioria das vezes, é melhor deixar o cerume no ouvido. Ele está lá por uma boa razão: reter sujeira, bactérias e outras partículas que podem causar ferimentos, irritação ou infecções.

Às vezes, no entanto, o cerume se intensifica. Mesmo assim, em grande parte das vezes, os ouvidos se limpam sozinhos. Quando você come ou fala, os movimentos do maxilar empurram a cera para o ouvido externo, de onde você pode remover com facilidade, usando um pedaço de algodão umedecido.

Somente quando o cerume estiver causando desconforto ou atrapalhando a audição, você deve fazer algo para removê-lo, mas com extremo cuidado. Os cotonetes deveriam vir com uma etiqueta de aviso: NÃO COLOQUE PROFUNDAMENTE NOS OUVIDOS. Eles podem fazer mais mal do que bem, empurrando a cera para dentro do canal auditivo, até mesmo contra o tímpano, podendo interferir na audição. E não é só: eles também podem prejudicar a delicada parede do canal ou perfurar o tímpano. Tanto um quanto o outro podem levar a uma infecção.

Se o cerume estiver realmente incomodando e precisar ser removido, deixe que um médico faça isso para você. Não use gotinhas para amaciar a cera. Se o problema não estiver com o cerume, as gotas podem piorá-lo. Consulte um médico antes de fazer uso dessa substância.

As infecções são o maior problema auditivo das crianças



FONTE: http://www.direitodeouvir.com.br 



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quinta-feira, 21 de julho de 2011

COMERCIAL JOHNNIE WALKER - TRIATLETA MARC HERREMANS

SONHOS DE UM PAI DE SURDO

CASAMENTO CELEBRADO EM LIBRAS

Esse vídeo me fez relembrar o MEU casamento, que também foi TODO realizado em LIBRAS. As pessoas que foram e não estavam esperando por essa "novidade" se emocionaram muito. 

Alguns convidados depois chegaram a relatar a emoção que foi, pela primeira vez, ao invés de  simplesmente ouvirem as músicas, senti-las e visualizá-las em Libras. 
 


NÃO TENHA DÓ, TENHA RESPEITO!

APRENDA LIBRAS - PROFISSÕES

ESCUCHA MIS MANOS

em espanhol...

CRIANÇA FALANDO SEU NOME E SEU SINAL EM ASL



CRIANÇA SINALIZANDO E CANTANDO O ALFABETO EM ASL



BEBÊ DE 2 ANOS E 6 MESES LENDO E SINALIZANDO EM ASL

OLGA IVANOVNA SKOROJODOVA

 

Nasceu numa aldeia ao Sul da Ucrânia, em 1914 e faleceu em 1987. Aos 5 anos de idade teve Meningite e, como sequela da doença, ficou surda, cega e paralítica. Com grande esforço conseguiu voltar a andar com a ajuda de uma muleta que, às vezes, usava como bengala.

Dotada de férrea força de vontade e ardente desejo de aprender, aos 11 anos de idade, começou a ser educada pelo professor Ivan Sokolyanski, chegando mais tarde a doutorar-se em Psicologia e Ciências Pedagógicas. Trabalhou no Instituto de Defectologia da Academia de Ciências Pedagógicas da URSS e no Colégio Zagorsk.

Olga gostava de corresponder-se com pessoas cultas, tendo conservado algumas cartas que lhe escreveram várias personalidades. Dentre estas destaca-se uma datada de 3/1/1933, e assinada pelo conhecido escritor Gorki:
"Querida Olga, sua vida é simplesmente um milagre; um desses maravilhosos vetores de luz tanto do nosso trabalho como de todo espírito elevado."

Ao longo dos seus 73 anos de vida, publicou várias obras, muitas delas traduzidas para diversas línguas. Num de seus livros "Como percebo e imagino o mundo que me cerca", descreve suas impressões da natureza e da vida cotidiana:

"Sinto que uma vida intensa se desenvolve ao meu redor e anseio participar dela como todos os seres humanos."


FONTE: WIKIPÉDIA

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

LOU FERRIGNO



Lou Ferrigno nasceu em Nova York em 9 de novembro de 1951. É fisiculturista e ator estadunidense. Ficou mundialmente famoso por participar da série de tv O Incrível Hulk. LOUIS FERRIGNO teve uma grave infecção auditiva na infância causando a perda de 85% da audição, tal problema foi descoberto apenas aos 3 anos de idade, quando seus pais notaram que o menino não se interessava por televisão, rádio e etc.

Ferrigno sempre foi muito alto e magro, chegando a altura de 1,95m. Quando ainda era jovem seu pai o levou a uma apresentação de Arnold Schwarzenegger, ele lembra que o pequeno Louis olhou para Arnold e ficou assustado com o tamanho do Carvalho Austríaco.

O Garoto comprou revistas de musculação antigas e se debruçava sobre elas por horas a fio, de dia ou de noite, o garoto havia encontrado seu caminho. Ferrigno treinou muito, contando com o apoio do pai que se aposentou da força policial de NEW YORK para supervisionar o treinamento do filho.

Começou a levantar peso aos 13 anos de idade, e após se formar na Brooklyn Technical High School em 1969, venceu seus primeiros títulos, de Mr. America. Em 1974, ficou em segundo lugar em sua primeira participação no Mr. Olympia. No ano seguinte chegou em terceiro, e sua tentativa de vencer Arnold Schwarzenegger foi tema do documentário Pumping Iron (1975). Após a competição, Ferrigno abandonou o circuito.

Apesar de não vencer Schwarzenegger no fisiculturismo, obteve um triunfo sob seu rival: o papel de Hulk na série de TV transmitida durante a década de 1970.

Teve sua chance de entrar para o cinema personificando heróis como Hércules e Sansão. Quando os produtores saíram a caça de um ator com a estatura certa para encarnar Hulk ele foi a melhor opção.

Com o fim da série O Incrível Hulk, Lou conseguiu ainda estrelar outra série, chamada Trauma Center, que se originou de um episódio da série Duro na Queda, de 1981.

Lou partiu então para uma série de produções classe "Z" para os cinemas, que exploravam mais seu porte físico do que suas habilidades como ator, como Hércules e outros. Também emprestou sua voz para uma série de desenhos Marvel com o personagem Hulk. Quando a idade impossibilitou o retorno as competições de fisiculturismo e os papéis ficaram escassos na tevê e cinema, Lou precisou partir para outra profissão e tornou-se Xerife-Assistente do Condado de Los Angeles, em 2006. Está atualmente com 60 anos e continua na profissão de xerife.

Seu novo trabalho rendeu uma participação na série cômica Reno 911 (exibida atualmente pelo canal FX) interpretando ele mesmo. Nas duas produções do Incrível Hulk para o cinema, Ferrigno fez aparições especiais, além de emprestar sua voz ao gigante esmeraldo.

Em Junho de 2009 Lou Ferrigno foi contratado pelo cantor Michael Jackson como seu personal trainer. O objetivo era preparar o cantor para a maratona de 50 shows que seriam realizados no Reino Unido.


FONTE: universomuscular.blogspot.com


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LEONARD C. DOWDY


Leonard C. Dowdy nasceu no Missoure,  Estados Unidos, em 1927. Perdeu a visão e a audição quando tinha 1 ano e meio de idade. Estudou na "Perkins School" onde aprendeu Matemática, Geografia, História e toda espécie de trabalhos manuais em madeira e metal.

Trabalhou na Companhia Peterson de Manufatura onde desenvolveu atividades nas linhas de montagem das bombas para pneus e de faróis dentre outras.

Casado com Beth K. Dowdy, também surda-cega, construiu no terreno de sua casa, com a ajuda de um amigo, a sua própria oficina de carpintaria onde costuma por em prática o seu hobby: trabalhar com madeira. Quando, em 1977, participou, em São Paulo, do "I Seminário Brasileiro de Educação de Deficiente Audiovisual" relatou em sua palestra:

"Depois de morar em um apartamento por 5 anos, após o nosso casamento, compramos a nossa casa. Sendo donos de uma casa nós podemos ter experiências muito duras, mas nós gostamos mais do que viver num apartamento onde nada acontece de especial." 

FONTE: Benjamin Constant



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LAURA BRIDGMAN

 

Laura Bridgman Dewey nasceu em Hanover, New Hampshire, em 21 de dezembro de 1829, filha de agricultores Nova Inglaterra. Na idade de 24 meses, adoeceu com escarlatina por muitas semanas. Quando a febre passou, Laura tinha perdido a visão, audição, olfato, e quase todos os seus sentido do paladar.

Toque foi o único sentido que restou para ela, e a mesma tentou fazer sentido ao seu mundo, explorando todos os objetos e superfície que encontrava. Ela gostava de imitar o que a mãe fazia, por isso acabou aprendendo as tarefas domésticas e até mesmo a costurar e tricotar. Ela desenvolveu uma linguagem de sinais rudimentares, com gestos de alimentos e outras necessidades básicas, e um sinal de nome para cada membro da família.

Comunicação entre Laura e sua família era muito limitada. Empurrando e puxando ela falava se devia ir ou vir. Aprovação era comunicada por um tapinha na cabeça, e desaprovação por um tapinha nas costas. Laura cresceu e frequentemente tinha acessos de raiva pela dificuldade de se expressar como gostaria. Pai de Laura era o único membro da família que ela obedecia.

Perkins School for the Blind, a primeira escola para cegos dos Estados Unidos, foi fundada em 1829 e abriu as suas portas em 1832. Samuel Gridley Howe, primeiro diretor da escola, ficou encantado com o progresso de seus alunos, mas depois de cinco anos, ele estava pronto para novos desafios. Nessa época, as pessoas que estavam surdas foram consideradas irremediavelmente inacessíveis. Quando ouviu falar sobre Laura Howe, ficou ansioso para tentar educá-la. Ele viajou a Hanover, New Hampshire, e facilmente convenceu sua família que Laura teria melhores chances em sua escola. Ela chegou na escola em outubro de 1837, 11 semanas antes de seu oitavo aniversário.

Até então ninguém havia conseguido ensinar crianças surdocegas. Em vez de expandir sobre a linguagem de Laura com sinais natural, Howe decidiu ensiná-la Inglês. Deu-lhe objetos familiares, como garfos e chaves, com rótulos de nome feito de letras em relevo colados em cima deles. Quando ele deu-lhe rótulos independente com as mesmas palavras, ela comparou com seus objetos. No entanto, Howe poderia dizer que "o único exercício intelectual foi o de imitação e memória."

Ele soletrava as palavras conhecidas, mostrava-lhes a Laura, depois misturava a letras. Laura era capaz de reorganizá-las. De acordo com Howe, foi neste ponto que Laura agarrou o conceito de linguagem e comunicação. A partir desse momento ela entendeu que os objetos têm nomes e ansiosamente pediu para ser ensinado o nome de tudo o que encontrou. Ela aprendeu o alfabeto manual rapidamente, o que permitiu sua comunicação livre de corte de letras. Durante o ano seguinte de sua educação, seus professores focaram na expansão de suas habilidades de comunicação e vocabulário.

Depois que Laura estava com a linguagem dominada, seu currículo era muito semelhante à dos outros alunos em Perkins. Com um professor constantemente ao seu lado, ela frequentou aulas e estudou leitura, escrita, geografia, aritmética, história, gramática, álgebra, geometria, fisiologia, filosofia e história.

Samuel Gridley Howe publicou o relato da educação de Laura Bridgman na Perkins, tornando ambos - professor e aluno - internacionalmente famosos. Em 1842, o escritor britânico Charles Dickens visitou Perkins e escreveu sobre seu encontro com Laura em seu livro. Dickens descreveu a menina de doze anos de idade, em termos sentimentais, demorando-se em sua inocência e beleza infantil, e comparou-a a um prisioneiro libertado de uma abóbada de isolamento. Estes efusivos elogios aumentaram sua celebridade e popularidade em todo o mundo.

A instrução de Laura na Perkins acabou em 1850, quando ela tinha 20 anos. Depois de anos com a constante companhia do professor, Laura estava de repente em sua própria rotina, com poucas pessoas com quem conversar. Parecia ser melhor para Laura voltar a New Hampshire, onde ela se beneficiaria da intimidade e interação da vida doméstica. Na verdade, sua família de agricultores ocupados teve pouco tempo ou paciência para ela. Sua saúde começou a deteriorar-se, e Howe percebeu que Laura devia retornar para Perkins.Ele e Dorothea Dix, amiga de Laura e advogada, levantram uma dotação para garantir que ela teria um lar permanente na escola. Embora muitas vezes ela passasse os verões com sua família em New Hampshire, Laura vivia em Perkins School for the Blind, sua "Home Sunny," para o resto de sua vida.

Vida adulta de Laura na Perkins foi ocupada. Ela morava em um dos quatro chalés com os alunos, e fazia a sua parte do trabalho doméstico. Laura lia muita coisa em seu tempo livre, principalmente a Bíblia. Ela vendeu pedaços seu bordado, deleitando-se em ter dinheiro para dar presentes a seus amigos e contribuições para os pobres. Ela era uma escritora de cartas entusiasmada ao longo de sua vida, e às vezes viajava para visitar amigos e parentes. Para uma mulher vitoriana desta época, Laura viveu uma vida confortável.

Quando ela tinha 59 anos, Laura Bridgman ficou doente. Depois de várias semanas, ela morreu em Perkins em 24 de maio de 1889. Uma coleção de imagens e fotografias de Laura Bridgman, e uma imagem de uma carta que ela escreveu, podem ser encontradas na Galeria Laura Bridgman.

A vida de Laura Bridgman é um legado que continua no século 21. Ao escrever sobre a vida de Laura, Charles Dickens fez o mundo entender que as pessoas são surdacegas podem ser educadas.




FONTE: McGinnity, BL, Seymour-Ford, J. and Andries, KJ (2004) Laura Bridgman. McGinnity, BL, Seymour-Ford, J. e Andries, KJ (2004) Laura Bridgman. Perkins History Museum, Perkins School for the Blind, Watertown, MA. História Perkins Museum, Perkins School for the Blind, Watertown, MA.




* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

terça-feira, 19 de julho de 2011

ERNESTO NAZARETH

 

Ernesto Júlio Nazareth nasceu no Rio de Janeiro, 20 de março de 1863. Era filho do despachante aduaneiro Vasco Lourenço da Silva Nazareth e de D. Carolina Augusta da Cunha Nazareth. Sua mãe foi quem lhe apresentou ao piano e lhe ministrou as primeiras noções do instrumento, mas após a sua morte, em 1874, Nazareth passou a receber lições de Eduardo Rodolpho de Andrade Madeira, amigo da família, e, mais tarde, de Charles Lucien Lambert, um afamado professor de piano de Nova Orleans, aqui radicado e grande amigo de Louis Moreau Gottschalk.

Aos 14 anos compôs sua primeira música, a polca-lundu "Você bem sabe", editada, no ano seguinte, pela famosa Casa Arthur Napoleão.

Em 1879, escreveu a polca "Cruz perigo" (na verdade seu primeiro tango). Em 1880, com 17 anos de idade fez sua primeira apresentação pública, no Club Mozart. No ano seguinte, compôs a polca "Não caio n'outra", seu primeiro grande sucesso, com diversas reedições. Em 1885, apresentou-se em concertos em diferentes clubes da côrte. Em 1890, teve publicado o tango "Cruz perigo" pela Casa Viúva Canongia, situada na Rua do Ouvidor. Neste mesmo ano, publicou uma nova polca, "Atraente", que, como a anterior, obteve grande sucesso no Rio de Janeiro. Em 1893, a Casa Vieira Machado lançou uma nova composição sua, o tango "Brejeiro", com o qual alcançou sucesso nacional e até mesmo internacional, na medida em que a Banda da Guarda Republicana de Paris passou a incluí-la em seu repertório, chegando até mesmo a gravá-la.

Em 14 de julho de 1886, casou-se com Theodora Amália Leal de Meirelles, com quem teve quatro filhos: Eulina, Diniz, Maria de Lourdes e Ernestinho.

Seu primeiro concerto como pianista realizou-se em 1898. No ano seguinte foi feita a primeira edição do tango "Turuna". Em 1905, teve sua primeira obra gravada, o tango "Brejeiro" pelo cantor Mário Pinheiro com o título de "O sertanejo enamorado", com letra de Catulo da Paixão Cearense. No mesmo período, a Banda da Casa Edson gravou seu tango "Escovado", que fez bastante sucesso. Em 1908, começou a trabalhar como pianista na Casa Mozart. No ano seguinte, participou de recital realizado no Instituto Nacional de Música, interpretando a gavotta "Corbeille de fleurs" e o tango "Batuque".

Em 1919, começou a trabalhar como pianista demonstrador da Casa Carlos Gomes - mais tarde Carlos Wehrs - à Rua Gonçalves Dias, de propriedade do também pianista e compositor Eduardo Souto, com a função de executar músicas para serem vendidas. Na época a maneira mais corrente de tomar contato com as novidades musicais. Não havia rádio, os discos eram raros, e o cinema, mudo. Em 1921, a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro gravou os tangos "Sarambeque" e "Menino de ouro" e a valsa "Henriette". E dois anos depois, Heitor Villa-Lobos dedicou a ele a peça "Choros nº 1", para violão.

Intérprete constante de suas próprias composições, Nazareth apresentava-se como pianista em salas de cinema, bailes, reuniões e cerimônias sociais. De 1910 a 1913, e de 1917 a 1918, trabalhou na sala de espera do antigo Cinema Odeon (anterior ao da Cinelândia), onde muitas personalidades ilustres iam àquele estabelecimento apenas para ouvi-lo. Foi em homenagem à famosa sala de exibições que Nazareth batizou sua composição mais famosa, o tango "Odeon" (em parceria com seu aluno e amigo Ubaldo Leal). No mesmo Cine Odeon travou conhecimento, entre outros, com o pianista Arthur Rubinstein e com o compositor Darius Milhaud, que viveu no Brasil entre 1916 e 1918 como secretário diplomático da missão francesa.

"Seu jogo fluido, desconcertante e triste ajudou-me a compreender melhor a alma brasileira", declarou Milhaud sobre Ernesto Nazareth. Trechos de canções de Nazareth foram aproveitadas por Milhaud em suas composições "O Boi no Telhado" e "Saudades do Brasil".

A entrada de Ernesto Nazareth no ambiente erudito deu-se em 1922, quando, a convite do compositor Luciano Gallet, participou de um recital no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, onde executou os tangos "Brejeiro", "Nenê", "Bambino" e "Turuna". Esta iniciativa encontrou muita resistência, tendo sido necessária a intervenção policial para garantir a realização do concerto.

Em 1926, a Cultura Artística de São Paulo preparou uma homenagem ao compositor, que ainda deu recitais no Teatro Municipal e no Conservatório Dramático e Musical de Campinas. No mesmo ano, o escritor Mário de Andrade proferiu conferência sobre o compositor na qual afirmou: "Por todos esses caracteres e excelências, a riqueza rítmica, a falta de vocalidade, a celularidade, o pianístico muito feita de execução difícil, a obra de Ernesto Nazaré se distancia da produção geral congênere. É mais artística do que a gente imagina pelo destino que teve, e deveria estar no repertório dos nossos recitalistas. Posso lhes garantir que não estou fazendo nenhuma afirmativa sentimental não. É a convicção desassombrada de quem desde muito observa a obra dele. Se alguma vez a prolixidade encomprida certos tangos, muitas das composições deste mestre de dança brasileira são criações magistrais, em que a força conceptica, a boniteza da invenção melódica, a qualidade expressiva, estão dignificadas por uma perfeição de forma e equilíbrio surpreendentes". Em 1927, Nazareth retornou ao Rio de Janeiro.

Foi um dos primeiros artistas da Rádio Sociedade (atual Rádio MEC do Rio de Janeiro). Em 1930, concluiu sua última composição, a valsa "Resignação". No mesmo ano, gravou ao piano a polca "Apanhei-te cavaquinho" e o tango brasileiro "Escovado", de sua autoria. Em 1932, apresentou pela primeira vez um recital só com músicas de sua autoria em um concerto precedido por uma conferência de Gastão Penalva. Neste mesmo ano realizou uma turnê pelo sul do país.

Vivia em uma casa no bairro de Ipanema. Nos final dos anos 1920, Nazareth passou a sofrer uma contínua perda da audição. Oficialmente, atribuiu-se o mal a um tombo, mas na verdade a surdez era decorrente das primeiras manifestações de sífilis. A mesma doença o faria enfrentar uma série de problemas mentais, que motivaram sua internação na colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá.

No dia 1 de fevereiro de 1934, Nazareth fugiu do manicômio. Seu corpo só foi encontrado três dias depois, em avançado estado de decomposição, próximo a uma cachoeira. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, mesma região da cidade onde nasceu.

Deixou 211 peças completas para piano. E suas obras mais conhecidas são: "Apanhei-te, cavaquinho!…", "Ameno Resedá" (polcas), "Confidências", "Coração que sente", "Expansiva", "Turbilhão de beijos" (valsas), "Bambino", "Brejeiro" e "Duvidoso" (tangos brasileiros).

Nota: No fim do século XIX e começo do XX, a palavra "choro" designava não um gênero, mas certos conjuntos musicais (compostos de flauta, cavaquinho e violôes) que animavam festas (forrobodós) tocando polcas, lundus, habaneras e mazurcas e outros gêneros estrangeiros de uma maneira sincopada. O tango Brasileiro foi criado pelos chorões como uma variante altamente sincopada da habanera, gênero cubano que também era chamado tango-habanera, e que na sua variante brasileira passou a ser chamado tango brasileiro. Na sua forma de música de dança passou a ser designado de maxixe, dança proibída ou mal-vista na época de Nazareth. Dava-se o nome de "Tango Brasileiro" para se esconder a relação com o maxixe dessas composições. Alguns relatos afirmam também uma diferença com relação a harmonia, sendo a do Tango Brasileiro um pouco mais complexa do que de seu "irmão", o Maxixe.

Suas composições, apesar de extremamente pianísticas, por muitas vezes retrataram o ambiente musical das serestas e choros, expressando através do instrumento a musicalidade típica do violão, da flauta, do cavaquinho, instrumental característico do choro, fazendo-o revelador da alma brasileira, ou, mais especificamente, carioca. A esse respeito, diz o musicólogo Mozart de Araújo: "As características da música nacional foram de tal forma fixadas por ele e de tal modo ele se identificou com o jeito brasileiro de sentir a música, que a sua obra, perdendo embora a sua funcionalidade coreográfica imediata, se revalorizou, transformando-se hoje no mais rico repositório de fórmulas e constâncias rítmico-melódicas, jamais devidas, em qualquer tempo, a qualquer compositor de sua categoria". Na produção musical do compositor, destacam-se numericamente os tangos (em torno de 90 peças), as valsas (cerca de 40) e as polcas (cerca de 20), destinando-se o restante a gêneros variados como mazurcas, schottisches, marchas carnavalescas etc. É sabido que o compositor rejeitava a denominação de maxixe a seus tangos, distinguindo-se daquele fundamentalmente pelo caráter pouco coreográfico e predominantemente instrumental de sua obra. Deve-se ainda ressaltar em sua produção a influência de compositores europeus, notadamente de Chopin, compositor cuja obra se dedicou a estudar meticulosamente e cuja inspiração se reflete, sobretudo, na elaboração melódica de suas valsas.

Ernesto Nazareth ouviu os sons que vinham da rua, tocados por nossos músicos populares, e os levou para o piano, dando-lhes roupagem requintada. Sua obra se situa, assim, na fronteira do popular com o erudito, transitando à vontade pelas duas áreas. Em nada destoa se interpretada por um concertista, como Arthur Moreira Lima, ou um chorão como Jacob do Bandolim. O espírito do choro estará sempre presente, estilizado nas teclas do primeiro ou voltando às origens nas cordas do segundo. E é esse espírito, essa síntese da própria música de choro, que marca a série de seus quase cem tangos-brasileiros, à qual pertence "Odeon".

Mário de Andrade assim definiu Nazareth: "compositor brasileiro dotado de uma extraordinária originalidade, porque transita com fôlego entre a música popular e erudita, fazendo-lhe a ponte, a união, o enlace".

Em 2004, por ocasião dos 70 anos da morte do compositor, a STV em parceria com a produtora paulistana We Do Comunicação apresentou o documentário "Ernesto Nazareth", com direção de Dimas de Oliveira Junior e Felipe Harazim, refazendo a trajetória artística do compositor desde seu primeiro sucesso, "Você bem que sabe", de 1877, quando tinha 14 anos. Estão presentes no documentário declarações das pianistas Eudóxia de Barros e Maria Tereza Madeira, do compositor Oswaldo Lacerda, e do biógrafo e compositor Luiz Antonio de Almeida, entre outros.


FONTE: WIKIPÉDIA



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

BERTHA GALERON DE CALONNE

 

Bertha Galeron de Calonne, nascida em Paris em 15 junho 1859 e faleceu em 1936, é uma poetiza francesa.

Bisneta de Charles Alexandre de Calonne, ex-ministro das Finanças de Louis XVI, ela perdeu a visão e tornou-se surda em 1870 como resultado de febre tifóide. A perda auditiva, continuou a agravar-se até o fim de sua vida para ancorar de forma permanente no mundo do silêncio. As Irmãs de São Vicente de Paulo, que tomou como uma pensionista na sua instituição foram capazes de dar instruções especiais para cegos jovens e até conseguiu ensinar-lhe música. Neste mundo de trevas, a poesia e a música trouxeram para esta menina a consolação inefável.

Galeron casou com o arquiteto, membro da Escola de Belas Artes e tiveram três filhos. A primeira filha morreu na infância. Grande amiga de Carmen Sylva (pseudônimo literário de Rainha Elisabeth da Roménia), com quem manteve uma volumosa correspondência, ela também era amiga de Amelie de Portugal e Pierre Loti, com quem ela ficou em Oloron .

No final de sua vida e depois que seu marido morreu, ela se retirou para Dangu, pequena aldeia no departamento de Eure, onde possuía uma casa de férias e onde ela morreu e foi enterrada em 1936.

FONTE: WIKIPÉDIA


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

MAIS UM PENSAMENTO DE CHAPLIN

sexta-feira, 15 de julho de 2011

LESLIE NIELSEN



Leslie William Nielsen nasceu em 11 de fevereiro de 1926, na cidade de Regina, na região de Saskatchewan, no norte gelado do Canadá. Sua família era formada por pessoas de certo renome no país. Seu pai era membro polícia montada real. Um de seus irmãos ocupou o cargo de Primeiro-Ministro entre 1984 e 1986. E seu tio era o ator Jean Hersolt, que se tornou famoso ao batizar o prêmio entregue anualmente pela Academia de Artes de Ciências de Hollywood para pessoas com feitos humanitários. 

Apesar da importância das pessoas que o rodeavam, a infância de Nielsen não foi das melhores. Seu pai era violento e batia constantemente na esposa e nos filhos. O garoto escapou de casa ao 17 anos e se alistou na Força Aérea canadense. Apesar dos seus treinamentos militares, não esteve na linha de frente durante a 2ª Guerra Mundial. Após o fim do conflito, Nielsen trabalhou como anunciante e DJ de uma rádio em Calgary, ainda no Canadá (o que não deixava ser uma ironia, já que ele era surdo, o que o obrigou a usar aparelhos ao longo de toda a vida). Logo ele se mudou para Nova York, atrás de emprego e aulas de interpretação. Em 1948, Nielsen ganhou uma bolsa de estudos na Neighbourhood Playhouse, onde começou a estudar artes dramáticas com Sanford Meisner, e dança, com Martha Graham. 

Os primeiros anos de Nielsen em Nova York coincidiram com a expansão da televisão nos EUA. E foi nessa mídia que o ator encontrou sua primeira chance. Em 1949, ele participou de uma série chamada Studio One. A partir dali, seu nome seria creditado em mais de 1200 telefilmes ou programas televisivos. No início, Nielsen era escalado para viver o papel principal. À medida que sua cabeleira loira foi se tornando branca, sua carreira passou a se concentrar em figuras autoritárias e chantagistas charmosos.

O princípio de sua estrada no cinema também foi apenas razoável. A estréia se deu em 1956, com Decisão Amarga, em que interpretava o policial que investigava o seqüestro do filho dos personagens de Glenn Ford e Donna Reed (a fita seria refilmada em 1996, sob o título O Preço de um Resgate, estrelada por Mel Gibson). No mesmo ano, esteve em mais três filmes: no musical O Rei Vagabundo, de Michael Curtiz, desempenhou um papel coadjuvante; na cultuada ficção científica O Planeta Proibido (que era baseada em A Tempestade, de William Shakespeare) atuou como o comandante de uma nave espacial; e em O Belo Sexo, refilmagem musical de As Mulheres, de George Cukor, interpretou o marido da protagonista June Allyson.

Em 1957, Nielsen participou de A Flor do Pântano, seu primeiro sucesso de bilheteria. Ele interpretava um charmoso piloto de avião que, após cair com seu jato num terreno inóspito do Mississipi, é ajudado por uma jovem garota (Debbie Reynolds). A boa reação do público não ajudou muito a carreira de Nielsen, que, a partir dali, entrou num labirinto de produções de segunda ou terceira linha.

Ao contrário do que o grande público pode pensar, Nielsen não estreou no gênero comédia nos anos 1980. Ao longo dos anos 60, ele participou de algumas, mas sempre em papeis secundários. Em 1967, esteve ao lado de Don Knotts, em Um Astronauta Fora da Órbita. Em 1969, fez escada para Bob Hope, em Como Cometer um Casamento. Nenhuma das duas chamou a atenção.

Durante a década de 1970, Nielsen concentrou seu trabalho quase que exclusivamente na televisão. Não estranhe se qualquer dia desses, zapeando com o controle remoto, você não se deparar com o seu rosto em algum episodio de M*A*S*H* (1973), Kojak (1974), Kung Fu (1975), Columbo (1975), S.W.A.T. (1976), O Barco do Amor (1977/1979) e A Ilha da Fantasia (1978/1980). A única participação de destaque do ator num filme feito para cinema foi em 1972, quando interpretou o capitão do navio em O Destino do Poseidon, de Ronald Neame.
 
Até que veio Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu! O trio de diretores Jim Abrahams e David e Jerry Zucker tiveram a idéia de transpor para o cinema o humor nonsense proposto pela Revista Mad, muito popular nos EUA na época. Os diálogos eram inteligentes, mas a maior parte da graça vinha da inventividade das gagues visuais. As piadas se multiplicavam na  tela, ora no primeiro plano da ação, ora no segundo, ora nos dois. O acúmulo de informações era tanto que o público sentia necessidade de ver o filme uma segunda vez – e ainda assim achar graça. Além disso, os diretores tiveram a idéia de chamar atores que não eram habitués em comédia (como Robert Stack, Peter Graves e Lloyd Bridges), e obrigá-los a pronunciar de forma empolada as frases mais ridículas possíveis. Era impossível não rir.

Passados tantos anos após o seu lançamento, é possível achar que o recurso envelheceu e que as risadas já não são tão espontâneas assim. Mas não seria exagero ao afirmar que, de uma certa forma, Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu! representou uma revolução na comédia americana. No mínimo algo, o filme propunha um humor diferente em relação ao que era produzido por artistas como Mel Brooks, Peter Sellers, Gene Wilder e Richard Pryor.

O filme marcou tanto a carreira de Leslie Nielsen que o ator nunca mais voltou a interpretar filmes fora do gênero comédia. O público simplesmente não conseguia levá-lo a sério. O trio de diretores Zucker e Abrahams resolveu aproveitar o momento e criou para Nielsen o personagem do detetive Frank Drebin, uma espécie de Sr. Hulot falante ou um Inspetor Clousot repaginado. De início, ele apareceu em Police Squad!, série de apenas seis episódios que foi ao ar em 1982. A idéia central do programa era tirar o sarro dos seriados policiais pretensamente sérios (em especial Dragnet). O sucesso foi tanto que Nielsen recebeu uma indicação ao Emmy de Melhor Ator em Série Comédia (perdeu para Alan Alda). Seis anos depois, Nielsen repetiu o papel no cinema na trinca Corra que a Polícia Vem Aí, Corra que a Polícia Vem Aí 2 ½ e Corra que a Polícia vem ai 33 1/3. As tramas não importavam muito. O importante era abrir espaço para as trapalhadas visuais de Drebin.

FONTE: http://www.cineplayers.com/


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UM PENSAMENTO DE EMMANUEL

MISS SURDA INTERNACIONAL 2011

Miss Surda Brasil 2011A representante do Brasil no Concurso Miss Deaf (Surda) Internacional, que será realizado nos dias 15 e 16 de Julho, em Orlando - Flórida, nos Estados Unidos, é a catarinense Ariana Martins.

Nascida em Balneário Camboriú, aos 26 anos, Ariana está cursando Design de Moda e se forma em dezembro deste ano.
A sua carreira começou quando foi descoberta por olheiros de uma agência de modelos, e foi contratada por agência F.A.R.O Models, e desde então recebeu muitos convites para desfiles, catálogos, fotos, e só agora está sendo conhecida pela comunidade surda.

Após ser a Miss Surda Brasil, Ariana disse:
"Para mim, a beleza é fundamental, uma vez que vivemos em uma sociedade que valoriza a aparência, mas é necessário um conjunto de qualidades para obter sucesso, como simpatia, inteligência, honestidade e acima de tudo caráter. Para mim, ser Miss Surda não é apenas um conceito de beleza, mas também um conceito de mulher surda."

ariana martins
Miss Deaf (Surda) International, Inc. é uma organização sem fins lucrativos que se compromete a capacitar, aprimorar e apoiar hoje a comunidade continuamente crescente de mulheres surdas. A vencedora desta competição vai ser distinguido como uma embaixadora da comunidade surda.

Como Miss Deaf (Surda) International, Inc., a titular da coroa será a voz das mulheres surdas em todo o mundo. Ela vai estabelecer o padrão para as mulheres surdas, demonstrando sua melhor habilidade, com graça e humildade, como um modelo exemplar para a geração presente e futura. Com diplomacia, ela vai revolucionar o mundo do trabalho como uma mulher Surda de carreira, para falar contra os estereótipos de que mulheres não devem tolerar Surdos, bem como para ajudar a ilustrar a beleza interior das mulheres surdas. A embaixadora da Miss Deaf (Surda) International, Inc. viajará ao redor do mundo, encontrará líderes mundiais, participando de campanhas oficiais e eventos sociais, ela irá fazer aparições na televisão para falar sobre uma variedade de temas, a fim de promover a educação e a conscientização dos direitos dos surdos e de sua língua.

Julie Abbou é a Miss Surda Internacional 2010. Ela foi eleita Miss Surda França, em Paris, em 5 de abril de 2010. Ela concorreu a Miss Surda do Mundo de 2010, em julho de 2010 na Geórgia, onde foi coroado Vice-Miss Surda do Mundo 2010 e Miss Simpatia 2010. Em Las Vegas, ela foi coroada Miss Surda Internacional 2010 e Miss Fotogênica 2010.

Site Oficial do Concurso: http://www.missdeafinternational.com
Blog da Ariana Martins: http://topmodelariana.blogspot.com



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PROFESSORA AMANDA GURGEL RECUSA PRÊMIO DE EMPRESÁRIOS


 


O PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais fez dias atrás a entrega do 19º Prêmio Brasileiros de Valor 2011 – Por um Brasil Ético e Eficiente. 
Eleita como “Educadora de Valor”, pela “manifestação contra a incúria do governo em relação à educação e aos maus tratos aos seus protagonistas, demonstrando corajosamente toda a sua indignação aos governantes”, a professora Amanda Gurgel recusou a distinção.
Em carta, Amanda esclarece os motivos de sua recusa: 
Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel

terça-feira, 12 de julho de 2011

VINCENT WILLEM VAN GOGH


Vincent Willem van Gogh nasceu em Zunderrt, uma cidade próxima a Breda, na província de Brarrabante do Norte, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).

Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.

Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.

No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.

Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdã, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.

Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.

Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um enérgico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua idéia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.

Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.

Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.

Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.

Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.

Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.

Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros. Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e mesmo mortes.

Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.

Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.

A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebens tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.

Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris.


Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas.

Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos.

Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de Van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços.

Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida por elas.

Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha esquerda, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade. Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.

Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.

O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.

Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.

Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamento de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.

Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.

Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.

Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia), Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").

Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.

“Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. 
Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida.”
Vincent Van Gogh

A doença de Van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.

Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh. Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.

Há ainda diagnósticos de esquizofrenia e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.

Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Willemina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.


FONTE: WIKIPÉDIA

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