quinta-feira, 27 de outubro de 2011

BRINQUEDOS ADAPTADOS AJUDAM NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA


Com 27 anos de atuação, a AVAPE (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) é uma instituição filantrópica de assistência social, que tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência. Fundada em 1982, a entidade é considerada modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação ISO 9001.

A AVAPE é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico, reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação profissional, programas comunitários e capacitação em gestão para organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos de deficiência, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já realizou mais de 18 milhões de atendimentos gratuitos e inseriu 10 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros internacionais, mantém parcerias e termos de cooperação técnica com diversas organizações do mundo.

No mês em que se comemora o Dia das Crianças é muito comum anúncios de brinquedos de todos os tipos, preços e tamanhos serem oferecidos para agradar os diferentes gostos do público infantil. Mas em alguns casos, o brinquedo é muito mais que um presente, ele é uma forma de estimular o desenvolvimento e aprendizado, principalmente se eles tiverem com mobilidade reduzida ou sentidos comprometidos.

"Os pequenos aprendem brincando e isso é fundamental para o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo. Outro fator, é que por meio da observação de uma brincadeira, é possível identificar como a criança compreende o meio em que vive", afirma a psicóloga da Avape, Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, Adriana Roncarate Barbosa.

Na Organização, crianças com deficiências são estimuladas a utilizar brinquedos, adaptados para a sua realidade, como forma de estímulo. Brincadeiras, sejam elas simples ou complexas, podem fazer diferença na vida adulta. Cada idade tem suas preferências, mas é certo que crianças que brincam estão mais preparadas para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social. "Às vezes é necessário algumas adaptações para que a experiência seja mais proveitosa, no entanto isso depende da patologia e o seu estágio", conta a terapeuta ocupacional da AVAPE, Maysa Tavares Tolentino.

Na Avape, os profissionais auxiliam os pais nesse processo e é fundamental a opinião de quem precisa da intervenção, ou seja, do assistido. "Um bom exemplo, é um dominó de madeira gigante que nós desenvolvemos para que as crianças com paralisia cerebral ou baixa visão consigam jogar", conta Maysa.

A inclusão da criança com deficiência deve acontecer naturalmente. É fundamental que exista a interação com os amigos, primos e irmãos, como, por exemplo, a ida a uma loja de brinquedos. No entanto, é preciso tratar a questão da diferença e não mascará-la. "A brincadeira auxilia esse processo, pois faz a criança entrar em contato com a realidade para perceber que existem limitações, as quais podem ser superadas com a dedicação de todos envolvidos no contexto", explica Adriana.


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