segunda-feira, 30 de abril de 2012

BULLYING: MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS


CURSINHO PRÉ VESTIBULAR EM BRAILLE


BIBLIOTECA BRAILLE DORINA NOWILL


BÍBLIAS EM BRAILLE


PERNAS "BIÔNICAS"


SÍNDROME DE APERT

 

A Síndrome de Apert é um defeito genético e faz parte das quase 6000 síndromes genéticas conhecidas. Pode ser herdada de um dos pais ou pode ser uma mutação nova. Ocorre em aproximadamente 1 para 160.000 a 200.000 nascidos vivos. Sua causa se encontra em uma mutação durante o período de gestação, nos fatores de crescimento dos fibroblastos (FGFR2) que ocorre durante o processo de formação dos gametas. Se desconhecem as causas que produzem esta mutação.

A Síndrome de Apert é caracterizada por má formação específica do crânio, terço médio da face, mãos e pés, além de diversas alterações funcionais que variam muito de um indivíduo a outro. O crânio tem fusão prematura e é incapaz de desenvolver-se normalmente; o terço médio da face ( área da face que vai da órbita do olho até o maxilar superior ) parece retraída ou afundada; os dedos das mãos e dos pés têm fusão em variados graus. A Síndrome de Apert foi nomeada pelo físico francês que primeiro a descreveu, E. Apert, em 1906, e se classifica como uma anomalia craniofacial, denominada Acrocefalosindactilia Tipo I.

Em uma criança sem alterações , o crânio é feito de diversas placas, as quais ficam soltas, ligadas umas às outras, desenvolvendo-se juntas, gradualmente para formar o crânio adulto. O crânio da criança com Síndrome de Apert, ao contrário, tem uma fusão prematura dessas placas, restringindo o crescimento do cérebro e causando aumento de pressão no cérebro. Isto é conhecido como craniocinostose. Uma cirurgia, realizada antes de 1 ano de vida, atenua a pressão, permitindo às placas estarem destacadas umas das outras. Durante esta cirurgia podem ser feitas algumas remodelagens cranianas para dar à criança uma aparência menos característica. 


A fusão dos dedos das mãos e dos pés, simultaneamente com os problemas craniofaciais, são o que realmente caracterizam a Síndrome de Apert e a distingue de outras síndromes similares. Esta condição de fusão é chamada sindactilia. Ela sempre envolve fusão de tecidos moles do primeiro, médio e dedo anular e ,freqüentemente, existe fusão de seus ossos. O polegar pode estar em fusão dentro da mão ou pode estar livre.

Existem 3 tipos de configurações de mãos associadas com a Síndrome de Apert:
Classe I - envolve fusão dos dedos 2, 3 e 4 estando os dedos 1 e 5 separados;
Classe II - envolve fusão dos dedos 2, 3, 4 e 5 com o dedo 1 separado;
Classe III - envolve completa fusão de todos os dedos.

A cirurgia é usada para separar os dedos e obter o mais alto grau de funcionalidade e pode ou não resultar em 5 dedos em cada mão. Isto varia de acordo com o grau de má formação. Os dedos dos pés são afetados de modo igual, mas a cirurgia só é recomendada em casos em que a habilidade de andar esteja prejudicada.

O ideal é que o tratamento se inicie logo após o nascimento, através de um diagnóstico correto, identificando as necessidades individuais da criança. Uma aproximação multidisciplinar é adequada envolvendo geneticista, cirurgia buco-maxilo-facial, neurologia, fonoaudiologia, ortodontia, psicólogo, fisioterapia. A equipe é usada pelos médicos para determinar o melhor plano de correção das deficiências da criança.



fonte: http://moisesapertbr.br.tripod.com/ 


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

BEETHOVEN - UMA LIÇÃO DE VIDA


JOVEM FICA CEGO APÓS CONFRONTO COM POLICIAIS NO PIAUÍ



Um estudante de 21 anos ficou cego do olho direito após confronto com a polícia em uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em Teresina, no Piauí. A tarifa passou de R$ 1,90 para R$ 2,10 no dia 2 de janeiro. 

Hudson Christh Silva Teixeira, estudante de filosofia da UFPI (Universidade Federal do Piauí), participava do protesto no dia 10 de janeiro, na avenida Frei Serafim, uma das principais da cidade, quando a Polícia Militar começou a dispersar os manifestantes. 

Segundo seu pai, Ribamar Rodrigues, 43, que também participava da manifestação, o jovem estava saindo do local quando resolveu voltar e ajudar um grupo que havia ficado para trás. 

Policiais teriam então lançado uma bomba de efeito moral aos pés do estudante. De acordo com o pai, o tênis de Hudson foi destruído e o pé ficou inchado. Um estilhaço atingiu o rosto do estudante e o deixou cego do olho direito. A narina direita foi rasgada. Além dos ferimentos no pé e no rosto, Ribamar conta que Hudson tem marcas de bala de borracha pelo corpo. 

De acordo com o pai, os médicos dizem que é possível que o quadro de Hudson seja temporário e a cegueira diminua. O jovem deve passar por nova avaliação médica na sexta-feira (20). A Folha não conseguiu falar com o estudante nesta quarta-feira. 

A família pretende entrar com processo contra o Estado. Segundo a advogada Adonyara Azevedo, do Fórum Estadual de Defesa do Transporte Público, que está prestando assistência às vítimas do confronto, o caso de Hudson foi o mais grave, mas outros manifestantes também ficaram feridos e devem entrar na Justiça. 

"Podemos inclusive acionar órgãos internacionais, porque o que aconteceu aqui é uma afronta ao Estado Democrático de Direito, uma afronta aos direitos humanos. As pessoas estavam sentadas, não teve um ônibus queimado, era uma manifestação pacífica, e o Estado agiu de forma truculenta sem nenhuma necessidade", diz Adonyara. 

No dia do confronto, oito manifestantes foram presos. Quantro deles foram liberados dois dias depois.
A Polícia Militar do Piauí afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que vai investigar se o estudante ficou realmente cego e se o problema foi de fato causado por uma bomba de efeito moral. A polícia frisou, porém, que o problema de visão de Hudson é temporário. 

A corporação afirma ainda que a ação do dia 10 de janeiro foi planejada para desobstrução da avenida Frei Serafim, que estava tomada pelo protesto. Segundo a PM, como os manifestantes não saíram, a Tropa de Choque foi acionada. 

Segundo a assessoria, a corregedoria da polícia está investigando se houve abuso de policiais na ação contra os manifestantes, com base principalmente em imagens de segurança. Os vídeos também foram disponibilizados ao Ministério Público, diz a PM. 



FONTE: http://www.folha.uol.com.br/


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

CÂMARA APROVA CRIAÇÃO DO DIA NACIONAL DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

  
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (17), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6428/09, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a ser celebrado anualmente no dia 24 de abril.

O relator, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) defendeu a constitucionalidade da proposta. Ele retirou, no entanto, o dispositivo do texto original que obrigava entidades públicas e privadas a promoverem, nessa data, eventos com a finalidade de valorizar a conquista da liberdade de expressão gesto-visual das pessoas surdas. "Isso violaria o princípio da separação dos poderes, que é uma cláusula pétrea", explicou o relator.

O projeto segue agora para o Senado, exceto se houver recurso para que seja votado pelo Plenário da Câmara.

Íntegra da proposta:  PL-6428/2009 


Fonte: http://www.camara.gov.br/

* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

PENSAR "EU POSSO" É FORÇA DE CONVICÇÃO!!!


O QUE É SER PSICÓLOGO???


COMUNICADO AOS PACIENTES


O SILÊNCIO TORNA-SE UMA BARREIRA ENTRE SURDOS E OUVINTES...


FAMÍLIA É TUDO!!!


NÃO VEMOS AS COISAS COMO SÃO...


ATRASO NA EDUCAÇÃO: DEZ ANOS APÓS A LEI DA LIBRAS SER RECONHECIDA, ESCOLA BILÍNGUE FINALMENTE É ACEITA


Em uma sala com alunos surdos do 5º ano do ensino fundamental na Escola Bilíngue Salomão Watninck, em Porto Alegre (RS), a professora Cássia da Silva comemorava na manhã desta terça-feira o dia que marca a luta pela inclusão dos surdos na sociedade.

Há exatos dez anos, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que tornou oficial a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Embora o Ministério da Educação (MEC) recomende que todos os alunos sejam incluídos nas escolas regulares, especialistas concordam que o modelo adotado pelo colégio gaúcho, com foco no ensino bilíngue da língua de sinais e do português, tem se mostrado o mais eficaz para garantir o aprendizado dos surdos.

O diferencial da escola bilíngue é o compromisso com o ensino de Libras como língua principal, seguido pela compreensão da língua portuguesa escrita. A professora, que também é surda, diz que a lei trouxe importantes avanços no reconhecimento da língua de sinais pela sociedade. "Eu estudei em uma escola de ouvintes, que tinha foco na oralização, no ensino do português. Era muito difícil, tinha dificuldade para aprender. Só fui me comunicar com a língua de sinais após os meus 15 anos. Hoje, os alunos são estimulados a se expressar com os sinais e eles têm o mesmo nível de aprendizado de uma pessoa que não é surda", afirma a educadora. Criada em 2008, a escola onde que Cássia dá aulas atende alunos até o 6º ano do ensino fundamental.

De acordo com a professora do Departamento de Estudos Especializados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Adriana Thoma, a comunidade de surdos no Brasil e diversos especialistas concordam que a inclusão desses alunos em escolas regulares deve acontecer mais tarde, após as séries iniciais. "Pesquisas já comprovaram que alfabetizar um estudante surdo em uma escola regular não funciona. Nosso ensino não está preparado para isso", afirma. Segundo ela, esses estudantes não conseguem acompanhar o restante da turma porque o foco do ensino se dá pelo português oral. "A grande maioria não tem ninguém na família que conheça a língua de sinais. Eles chegam na escola com uma necessidade muito grande e o ensino não está voltado para atender isso, e sim para uma realidade bem diferente. Por isso acabam tendo um rendimento inferior aos colegas, não avançam no aprendizado e se sentem desmotivados em estudar", afirma.

De acordo com a professora Ana Cláudia Ramos Cardoso, que trabalha há 15 anos com a educação de surdos, o aluno precisa estar incluído em um ambiente linguisticamente favorável. "A língua portuguesa escrita é a segunda língua para os surdos, assim como o inglês, o alemão para nós. Se a criança estiver em um ambiente onde todos usam a mesma língua, seja no pátio, na biblioteca, na sala de aula, o processo de aprendizagem se torna natural", afirma a educadora, que atua com turmas de educação infantil na escola.

Ana Cláudia explica ainda que a diferença entre os colégios bilíngues e as classes especiais é que essa última normalmente trata a surdez como uma deficiência, sem dar foco específico no aprendizado. "Surdo não é deficiente. Não pode ser tratado no discurso da educação especial. Muitas propostas de inclusão hoje acreditam que o aluno surdo deve ser matriculado em uma turma de ouvintes, com um intérprete, e que no contraturno deve ser feita uma atividade especializada de reforço, para complementar o aprendizado com a língua de sinais. Essa criança que estuda o dia inteiro vai brincar quando? Ela não precisa de estudo complementar, mas receber a educação na língua dela, que é a língua de sinais".

De acordo com a professora, esse reconhecimento de que Libras é uma língua oficial, assim como o português, foi o maior avanço da lei que completa dez anos. "É uma língua com estrutura gramatical própria, com todas as suas características morfológicas, e que permite ao surdo alcançar os mais altos graus do conhecimento, como ser médico, cientista, professor", afirma. Segundo ela, outro avanço é garantir a obrigatoriedade da disciplina de Libras em cursos para a formação de professores. "Claro que é preciso avançar muito mais. Um professor que tem 60 horas de aula de Libras na faculdade não se forma com o conhecimento suficiente para atender um aluno surdo", completa ao destacar que as escolas, na sua maioria, não estão preparadas para lidar com esses estudantes.

Favorável a inclusão dos surdos em escolas comuns, o Ministério da Educação (MEC) disse que trabalha para promover a capacitação dos profissionais da educação, com diversos programas de formação em Libras, a fim de garantir o ensino bilíngue no ensino regular. "Esse conjunto de ações resultou no crescimento do número de matrículas de estudantes público alvo da educação especial em classes comuns, que passou de 28%, em 2003, para 74%, em 2011", afirmou o MEC.

Alunos ouvintes aprendem Libras para incentivar a inclusão na Bahia Os alunos surdos de Irará (BA) recebem um atendimento diferenciado na Escola Municipal São Judas Tadeu. Segundo a coordenadora-geral do colégio, Antônia de Lurdes Almeida, os surdos não se sentem excluídos dos demais porque todos aprendem a língua de sinais. "Os professores oferecem capacitação para os pais e para os alunos que queiram aprender a sinalizar e a procura tem sido muito grande", afirma. Segundo ela, é comum encontrar surdos se comunicando com os colegas ouvintes pelos corredores da escola.

No colégio baiano, os 12 alunos surdos divididos em diferentes turmas são acompanhados nas aulas por um intérprete e fazem atividades com especialistas em Libras. A escola conta com estudantes surdos desde 2005 e a coordenadora aponta que o desempenho vem melhorando ao longo dos anos. "Percebemos que hoje o aprendizado desses alunos está mais fácil, porque os professores estão mais preparados para ensinar com uma linguagem mais visual e os colegas também estão mais interessados em aprender com eles. Isso incentiva". Ela acredita que compartilhar o ensino de português e o de Libras com todos os alunos pode ser uma solução para evitar que os surdos sintam-se excluídos em uma escola regular.

Enquanto isso não vira realidade em todo o País, na escola bilíngue de Porto Alegre os alunos comemoravam nesta manhã o fato de aprenderem sem serem tratados como "deficientes". "Quando eu era bem pequeno, estudei em uma escola de ouvintes. Mas eles falavam demais e a professora dizia que tudo o que eu fazia estava errado. Minha mãe sempre era chamada na escola, até que ela resolveu procurar outro lugar para mim e encontrou o Salomão (a escola bilíngue). Eu adoro essa escola, aprendo o português, brinco, tenho aula de educação física, de artes. A professora sinaliza e tem até professora surda. Eu amo estar na escola", disse Luiz Gustavo, de apenas 11 anos. Emocionada, a professora sinalizou em agradecimento.


Fonte: TERRA



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

domingo, 29 de abril de 2012

ADAPTAÇÕES CURRICULARES: DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL


POR: Elizabet Dias de Sá

As adaptações curriculares propostas pelo MEC/SEF/SEESP para a educação especial visam promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, tendo como referência a elaboração do projeto pedagógico e a implementação de práticas inclusivas no sistema escolar. Baseiam-se nos seguintes aspectos:
  1. atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo de ensino- aprendizagem, de modo a atender às diferenças individuais dos alunos;
  2. identificação das necessidades educacionais especiais para justificar a priorização de recursos e meios favoráveis à sua educação;
  3. adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas, em lugar de uma concepção uniforme e homogeneizadora de currículos;
  4. flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola para atender à demanda diversificada dos alunos;
  5. possibilidade de incluir professores especializados, serviços de apoio e outros não convencionais, para favorecer o processo educacional.
De acordo com tais diretrizes, os critérios de adaptação curricular são indicadores do que os alunos devem aprender, de como e quando aprender, das distintas formas de organização do ensino e de avaliação da aprendizagem com ênfase na necessidade de previsão e provisão de recursos e apoio adequados. Considera-se Apoio os diversos:
"recursos e estratégias que promovem o interesse e as capacidades das pessoas, bem como oportunidades de acesso a bens e serviços, informações e relações no ambiente em que vivem. Tende a favorecer a a autonomia, a produtividade, a integração e a funcionalidade no ambiente escolar e comunitário".

O apoio é caracterizado em termos de intensidade, sendo classificado em:
  1. intermitente: quando se dá em momentos de crises e em situações específicas de aprendizagem.
  2. limitado: reforço pedagógico para algum conteúdo durante um semestre, desenvolvimento de um programa de psicomotricidade.
  3. extensivo: sala de recursos ou de apoio pedagógico, atendimento itinerante, isto é, modalidades de atendimento complementar ao da classe regular realizado por professores especializados.
  4. pervasivo: alta intensidade, longa duração ou ao longo da vida para alunos com deficiências múltiplas ou agravantes. Envolve equipes e muitos ambientes de atendimento.
Os parâmetros curriculares propõem uma diferenciação entre adaptações e acesso ao currículo, cujas proposições se apresentam de forma confusa e reiterativa. Podemos inferir que as adaptações curriculares são concernentes às alterações de conteúdo, estratégias ou de metodologia e que o acesso ao currículo refere-se a recursos tais como adaptações do espaço físico, materiais, mobiliário, equipamentos e sistemas de comunicação alternativos.

Apresentamos, a seguir, os tipos de adaptações Propostas:
Organizativas - englobam agrupamento de alunos, organização didática da aula (conteúdos e objetivos de interesse do aluno ou diversificados), disposição do mobiliário, de materiais didáticos e tempos flexíveis. 

Objetivos e Conteúdos - definem prioridade de áreas e conteúdos de acordo com critérios de funcionalidade; ênfase nas capacidades, habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade dos alunos; seqüência gradativa de conteúdos, do mais simples para o mais complexo; previsão de reforço de aprendizagem como apoio complementar; conteúdos básicos e essenciais em detrimento de conteúdos secundários e menos relevantes. 

Avaliativas - consistem na seleção de técnicas e instrumentos de acordo com a identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos. 

Procedimentos Didáticos e Atividades de ensino-aprendizagem - remetem à alteração e seleção de métodos, às atividades complementares, prévias e alternativas, aos recursos de apoio, à alteração dos níveis de complexidade da tarefa, à seleção e adaptação de material, Tempos flexíveis no que se refere à duração e ao período das atividades propostas. A ênfase em parcerias com instituições especializadas e a manutenção de estruturas e serviços de apoio paralelos representam um esforço de conciliação entre modelos conceituais conflitantes. O que parece ser evitado é o desmantelamento de tais estruturas e o confronto de posições antagônicas que acirram a polêmica acerca da escola inclusiva.

Considerações Gerais.
A operacionalização da escola inclusiva é focalizada em termos da transferência de recursos e de serviços de apoio especializados para o ensino regular. Neste sentido, a educação especial é concebida como modalidade de educação escolar complementar e necessária para que alunos com necessidades educacionais especiais alcancem os fins da educação geral. Este é o viés que permeia as proposições contidas no documento lançado pelo MEC para orientar a ação pedagógica dos educadores quanto às adaptações curriculares que visam a inserção, no sistema escolar, de alunos com deficiências física, sensorial, mental, altas habilidades, condutas típicas e outras peculiaridades.

Tal viés é justificado na afirmação de que:
"A análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação transversal permeia todos os níveis - educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades- educação de jovens e adultos e educação profissional".
(Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares MEC/SEF/SEESP 1998: 21)
Em contraposição, outras correntes teóricas sustentam que:
"O que define o especial da educação não é a dicotomização e a fragmentação dos sistemas escolares em modalidades diferentes, mas a capacidade de a escola atender às diferenças nas salas de aula, sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns, sem estabelecer regras específicas para se planejar, para aprender, para avaliar (currículos, atividades, avaliação da aprendizagem especiais). (...) Em outras palavras, este especial qualifica as escolas que são capazes de incluir os alunos excluídos, indistintamente, descentrando os problemas relativos à inserção total dos alunos com deficiência e focando o que realmente produz essa situação lamentável de nossas escolas".
(Mantoan: http://www.lerparaver.com/bancodeescola.) 

Consideremos a complexidade do tema cujo antagonismo de análises e tendências anima um efervescente embate teórico e político acerca da educação especial e inclusiva. Esse é um embate que interessa sobretudo aos educadores que não deveriam se omitir, pois são os interlocutores privilegiados e protagonistas da ação pedagógica. Esperamos que exercitem o questionamento e a crítica, numa atitude pro ativa e que sejam capazes de identificar concepções subjacentes ao texto e o contexto de possíveis paradoxos, contradições e paradigmas fundantes das políticas educacionais.

PARA SABER MAIS...
Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.

Estes parâmetros foram construídos a partir das contribuições de parecistas, representantes de órgãos e instituições governamentais e não-governamentais sob a coordenação da Secretaria Nacional de Educação Especial-SEESP/MEC. Os principais tópicos desenvolvidos foram anunciados sinteticamente neste verbete. 

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL - DA EXCLUSÃO À INCLUSÃO ESCOLAR. Maria Teresa Eglér Mantoan: Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Educação Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED/Unicamp

Neste texto, a autora faz uma revisão crítica da educação especial no Brasil. Explicita as modalidades de inserção de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema escolar e enfatiza os princípios de uma educação para todos. 

FONTE: http://www.bancodeescola.com/




* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

LEI DA LIBRAS COMEMORA 10 ANOS MAS AINDA NÃO SE PERCEBEM AVANÇOS CONSIDERÁVEIS


O dia 24 de abril de 2012 marca o 10º ano da promulgação da Lei 10.436 – Lei da Língua Brasileira de Sinais, aprovada em 2002. Mesmo 10 anos depois de instituída a Lei que estabelece, entre outras coisas, a Libras como segunda língua oficial do Brasil, junto com o Português, ainda há muito para ser conquistado.

Ao longo desses dez anos conseguiu-se a regulamentação da profissão de Intérprete de Libras, entretanto, não há ainda sequer, um mínimo de profissionais no mercado disponíveis, por exemplo, para atender à demanda só de escolas públicas do ensino fundamental ou dos postos de saúde. Outros órgãos como delegacias de polícia e mesmo instituições do Poder Judiciário, nem consideram o Surdo como alguém que mereça e tenha direito a um tratamento específico ou diferenciado.

Da mesma maneira, pouquíssimas empresas privadas mantêm programas de contratação de surdos para o mercado de trabalho, e dessas poucas que o fazem, muitas não preparam seus colaboradores para o convívio com os colegas surdos, cuja cultura difere e muito da cultura dos ouvintes.

Agora a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no último dia 17 de abril, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6428/09, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a ser celebrado anualmente no dia 24 de abril.

Portanto, anualmente, todo o dia 24 de abril os cidadãos comprometidos com a Causa do Surdo poderão avaliar as conquistas alcançadas e buscar novos avanços.


FONTE:  http://www.surdocidadao.org.br/


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AGORA ME DIZ: DEPOIS DESSE SORRISO LINDO, VOCÊ AINDA VAI RECLAMAR DA SUA VIDA?

LIBRAS FAZ 10 ANOS E INTEGRA POLÍTICA DE INCLUSÃO DO MEC

 
Faz dez anos que a língua brasileira de sinais (libras) passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. O ensino da libras faz parte do processo de organização do ensino público inclusivo. Até 2014, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Viver sem Limites, tem como meta abrir 27 cursos de letras-libras para professores e mais 27 para tradutores e intérpretes, além de 13 cursos de pedagogia tendo no componente curricular a educação bilíngue.

Dominar a libras permite às pessoas com deficiência auditiva ter maior autonomia, independência social e cidadania. A política de educação inclusiva, adotada pelo MEC, orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradução e de interpretação de libras-língua portuguesa e do ensino de libras.

"Em 2003, tínhamos 28% de matrículas de alunos com deficiência auditiva nas escolas comuns e, em 2011, esse percentual subiu para 74% , ressalta Martinha Clarete Dutra, diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.

O curso de formação inicial de professores em letras-libras, para promover a formação de docentes para o ensino de libras, foi instituído por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e mantém 18 polos. Em 2010, dois novos cursos letras-libras foram criados pelas instituições federais de Goiás e Paraíba, nas modalidades presencial e a distância.


FONTE: redecomunicadores.mec.gov.br


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INES LANÇA DVDs QUE CONTAM A HISTÓRIA POLÍTICA E CULTURAL DO BRASIL ATRAVÉS DA MPB EM LIBRAS

Foto LDourado


“Não é de hoje que luto pela implantação da MPB nas escolas. Luto porque creio que a magia do nosso cancioneiro pode melhorar a atuação do aluno em bancos escolares. Pode haver algo mais belo do que surdos poderem compartilhar de nosso cancioneiro, eles que não podem ouvir?”, Ricardo Cravo Albim.

Os quase seis milhões de surdos brasileiros poderão ter acesso à riqueza de um bem cultural até então inacessível ao público surdo: a música.

O projeto “Música Brasileira em Língua de Sinais: História, Política e Cultura” será lançado oficialmente no próximo dia 14 de setembro no Rio de Janeiro, durante o X Congresso Internacional do INES, Instituto Nacional de Educação de Surdos. Dez clássicos da MPB, contando a história política e cultural do Brasil, foram reunidos em dois DVDs narrados em libras e legendados em português, podendo ser apreciados tanto por surdos quanto por ouvintes.

Idealizado pela professora de história e atual diretora do INES , Solange Rocha, o projeto tem como objetivo aproximar os alunos surdos da História Política e Cultural do Brasil e do mundo, através de canções brasileiras com significado histórico relevante. As músicas escolhidas contam um pouco da história do século XX e provocam discussões sobre a vida social e política do país.

São canções como Ó Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga, Filosofia, de Noel Rosa, O Canto do Pajé, de Heitor Villa-Lobos e Paula Barros, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Carcará, de João do Valle e José Cândido, Alegria Alegria, de Caetano Veloso, Tanto Mar, de Chico Buarque, Metáfora, de Gilberto Gil, Borzeguim, de Tom Jobim e Quizomba, de Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila. Sensibilizados pela iniciativa, o apoio foi unânime por parte dos autores e intérpretes dos videoclipes originais: Caetano Veloso, Martn´ália, Gal Gosta, Maria Bethânia, Gravadora Biscoito Fino/Tom Jobim, Marlene, Gilberto Gil, Martinho da Vila e Chico Buarque.

As músicas são interpretadas em Língua Brasileira de Sinais por dois profissionais surdos do INES, Valdo Nóbrega e Alex Curione. Para cada faixa dos DVDs, há a interpretação literal da letra, a análise histórica, que contextualiza o Brasil e o mundo da época, o clipe original com a interpretação simultânea da canção em língua de sinais e a biografia do autor. As seqüências históricas e literárias de cada canção foram criadas por professores de História e Língua Portuguesa do INES.

“Aproximar os quase seis milhões de surdos brasileiros da poesia, da cultura e da história, tendo como meio a Música Popular Brasileira em versos, sinais e imagens, representa um importante instrumento de acesso ao conhecimento produzido pelos artistas brasileiros e a oportunidade de conhecerem um pouco mais o país em que vivem”, observa a idealizadora do projeto, Solange Rocha.

Com tiragem inicial de 3 mil cópias, os DVDs, além de serem utilizados como material didático para alunos surdos, serão também enviados para as escolas públicas do país, enriquecendo a disciplina de Educação Musical, atualmente obrigatória em todas as escolas das redes estadual e municipal. “Queremos disponibilizar para toda uma geração de surdos essa riqueza da MPB”, completa a diretora do Departamento de Desenvolvimento Humano, Científico e Tecnológico do INES, Maria Inês Ramos.


FONTE: http://www.overmundo.com.br


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BARREIRAS NA ACESSIBILIDADE DIFICULTAM A INCLUSÃO


sábado, 28 de abril de 2012

BAIXA VISÃO - PARTE 3


BAIXA VISÃO - PARTE 2


BAIXA VISÃO - PARTE 1


MÚSICA "HERE I GO" EM ASL


FRASES PARA "LEVANTAR" SUA AUTOESTIMA


BEBÊ OUVINTE SINALIZA EM ASL PALAVRAS DE SEU DIA-A-DIA


UMA NOVA ESPÉCIE HUMANA ESTÁ SURGINDO... E VOCÊ FAZ PARTE DISSO!!!


REPORTAGEM MOSTRA COMO FUNCIONA APARELHO QUE GUIA CEGOS NO TRANSPORTE PÚBLICO DE JAÚ


ANTES DE ME JULGAR


ALFABETO MANUAL EM ASL E SEUS RESPECTIVOS SONS


BABY EINSTEIN WORDSWORTH - MY FIRST SIGNS - PARTE 2


BABY EINSTEIN WORDSWORTH - MY FIRST SIGNS - PARTE 1


O CANTO DE BENTO


AUTOESTIMA


AUTOESTIMA: PERMITA-SE ESSA VIAGEM...


AUTISMO: UMA HISTÓRIA REAL


AUTISTAS: O QUE OS DIFERENCIA DOS DEMAIS




O vídeo é interessante... apesar dos erros primários de português...

ENTREVISTA SOBRE O AUTISMO


CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO INFANTIL


sexta-feira, 27 de abril de 2012

TUDO QUE VAI, UM DIA VOLTA...

 


"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva.
O fim nem sempre é o final. 
A vida nem sempre é real. 
O passado nem sempre passou. 
O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. 
Tudo o que vai, volta. 
E se voltar, é porque é feito de amor". 

Reynaldo Gianecchini.

UM PENSAMENTO DE STEVE JOBS

 


Seu tempo é limitado!
Então não percam tempo vivendo a vida de outro. 
Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. 
Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior.
E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. 
Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. 
Tudo o mais é secundário. 

 Steve Jobs

QUE AS DIFICULDADES NÃO ME ROUBEM A CAPACIDADE DE ENCANTO


"Que as dificuldades que eu enfrentar ao longo do caminho não me roubem a capacidade de encanto." 

 Ana Jácomo

NUNCA SE AFASTE DOS SONHOS


Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou.
OLHE PARA TRÁS.
Se tropeçar e cair, levante. Não fique prostrado. Esqueça o passado.
OLHE PARA FRENTE.
Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, sonde suas motivações.
OLHE PARA DENTRO.
Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, socorra aos que o cercam.
OLHE PARA OS LADOS.
Na escalada rumo às altas posições. No afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém
OLHE PARA BAIXO.
Em todos os momentos da vida, Seja qual for sua atividade, Busque a aprovação de Deus!
OLHE PARA CIMA.
Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir.

Charles Chaplin

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TANTA GENTE FELIZ LUTANDO PELA VIDA...


CARNAVAL CREAECE - 2012

Essa é apenas uma amostra da festinha especial que fizemos para nossas crianças...


DIA DAS CRIANÇAS CREAECE - 2011



Essas são apenas algumas amostras da festinha que fizemos para as nossas crianças...
O nosso obrigado a todos q se fizeram presentes e, de alguma forma contribuíram!!!

ANNE CLARK, 7 ANOS E SEM MÃOS, GANHA PRÊMIO DE CALIGRAFIA


A menina Anne Clark, estudante da primeira série da escola Wilson Christian Academy, em West Mifflin, na Pensilvânia, ganhou um concurso de caligrafia para estudantes com deficência de escolas dos Estados Unidos. Anne, de 7 anos, nasceu sem as mãos e prende o lápis entre os braços para poder escrever.

A categoria faz parte do 21º Concurso Anual de Caligrafia dos Estados Unidos. O prêmio para alunos com deficiência foi criado no ano passado com o nome de um estudante (Maxim Nicholas) que também não tinha as mãos e usava o antebraço para escrever. Nicholas impressionou os juízes o suficiente para que eles criaram uma nova categoria para alunos com deficiência.

Anne foi premiada na categoria de letras de forma/imprensa. O vencedor de melhor caligrafia em letra cursiva foi Remiel Colwill, estudante da quinta série da escola St. Mary Magdalene, em Eastlake, Ohio. Remiel tem uma deficiência visual. Ele e Anne ganharam um troféu e um prêmio de US$ 1 mil para cada.



FONTE: GLOBO. COM


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

domingo, 15 de abril de 2012

APARELHO AUDITIVO TRANSMITE SONS PELO DENTE

Equipamento dribla deficiência de órgão auditivo transmitindo ondas sonoras pelos dentes e ossos do crânio.
O aparelho SoundBite, ainda em fase de testes clínicos, é uma perspectiva de solução quase imperceptível e não cirúrgica para casos de surdez de apenas um ouvido. O equipamento tenta driblar a necessidade de cirurgia para os pacientes que têm problemas na transmissão das ondas sonoras até a cóclea, pedaço do ouvido com terminais nervosos que decodifica os sons. Em vez de "consertar" as partes do ouvido com defeito, o Soundbite repassa as ondas até a cóclea por um outro caminho: os dentes.

Um pequeno microfone é colocado no canal auditivo para aproveitar o posicionamento e forma estratégicos da orelha na captação do som. O microfone é ligado a um processador de sinais digitais, um pouco maior, que fica atrás da orelha. Nele, há um filtro dos ruídos e um chip wireless transmite os sinais para o dispositivo que fica na boca.

O aparelho da boca, feito para se ajustar aos dentes do fundo, contém uma bateria recarregável e um receptor dos sinais wireless transmitidos pelo dispositivo do ouvido e um sistema vibratório que converte os sinais sonoros em pulsos. Eles são transmitidos até a cóclea através das vibrações nos ossos da cabeça. Com isso, é como se fizesse um desvio no caminho natural do som: passar pelo ouvido externo e o ouvido médio: as duas partes do órgão auditivo que fariam a transmissão até a cóclea e que apresentam defeito.

FONTE: http://paulodaportela2003.blogspot.com.br/

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JOHN BRAMBLITT - PINTOR CEGO


Os rostos das pinturas de John Bramblitt espreitam para fora de suas telas como confusos devaneios – aparições que tornam ainda mais impressionante o fato de que o artista é cego.

Bramblitt, de 37 anos, perdeu sua visão gradualmente ao longo de 20 anos, ficando completamente cego em 2001. A causa exata não ficou clara, mas Bramblitt, que vive em Dallas, suspeita ter sido resultado de ataques que começaram quando ele tinha apenas dois anos de idade, levando a um diagnóstico de epilepsia.

À medida que ficava mais velho, os ataques se tornaram cada vez mais frequentes e mudaram de característica – antes causavam contrações violentas e perda de consciência e passaram a ser parciais, no qual o paciente permanece consciente, mas não consegue funcionar por alguns momentos.

"Havia meses em que eu tinha tantos ataques que até perdia a conta", disse Branblitt numa entrevista.

Visão embaçada

De início, sua visão ficava embaçada, mas acabava clareando. Com o tempo, entretanto, ela clareava cada vez menos após cada episódio, até que ele não podia mais enxergar.

Alan Ettinger, vice-diretor de neurologia do Centro Médico Judeu de Long Island, disse nunca ter tido um paciente que ficou cego por causa da epilepsia. "Se existe alguma relação, ela é extraordinariamente incomum", disse. Ainda assim, ele acrescentou que, se os ataques pudessem estar relacionados a uma diminuição no fluxo de sangue para o cérebro, isso poderia afetar os centros visuais.

Bramblitt diz que, ao começar a perder a visão, seu objetivo imediato foi tirar o máximo de sua situação, em parte pelo custo de se consultar com diversos neurologistas.

"O foco era tentar reter o máximo de visão que eu conseguisse", diz ele. "Quando ela se foi, o foco mudou para tentar me adaptar."
Bramblitt continuou frequentando aulas na Universidade do Norte do Texas enquanto sua condição permitia, e acabou se formando em Inglês. Porém, entrou em depressão. Durante toda a vida ele adorava desenhar e escrever, e a cegueira lhe havia furtado seus escapes criativos. "Eu tinha de aprender uma nova forma de escrever", disse ele. "Desenhar parecia simplesmente algo tolo. A ideia de um cego desenhando não fazia nenhum sentido."

Outra frustração desenvolvida com o tempo foi a sensação de Bramblitt de que sua família não conseguia entender como ele "via" o mundo, apesar de sua cegueira.

"Eu perdi menos minha visão do que minha liberdade", disse ele. "Estava preso em minha própria cabeça."

Reaprendendo

Determinado a recuperar sua visão de alguma maneira, Bramblitt apanhou uma garrafa de cola branca e começou a desenhar linhas que ele pudesse sentir com seus dedos, assim que a cola secava. Ele logo trocou para um produto de pintura que secava mais rapidamente, e aprendeu a distinguir entre diferentes tons de tinta a óleo com base em textura e viscosidade.

"Somente depois de perder a visão me tornei corajoso o suficiente para fracassar", disse ele. "Mesmo se as pinturas não ficassem bonitas, eu não precisava vê-las."
As pinturas, que antes demoravam 14 horas para ficarem prontas, chegavam com mais rapidez. Com aumento de concentração e foco, sua obra se tornou mais ousada e vívida – uma forma de mostrar aos outros as cores e formas que ele agora percebia.

Embora não esteja claro se a epilepsia de Bramblitt causou sua cegueira, ao que parece, a cegueira melhorou sua epilepsia.

Muitos epiléticos percebem auras antes do início de um ataque. Essas auras podem assumir a forma de um gosto amargo na boca, enxergar cores brilhantes ou sentir um odor que não está lá. Para Bramblitt, o foco exigido para o trabalho em suas pinturas permitiu que ele começasse a perceber suas auras – um cheiro como o de pipocas queimadas – muito antes do ataque. Isso lhe dava a chance de se sentar e relaxar, tornando os ataques menos intensos.

Com o tempo, os ataques ficaram menos frequentes e melhoraram, até que Bramblitt deixou de tomar medicamentos anti-ataque. Ele atribui sua melhora à arte: pintar lhe ensinou a viver o momento, diz ele, e a manter a calma em situações estressantes.

"Não defendo que as pessoas larguem seus remédios para ataques epiléticos", diz ele, "a menos que seja uma coisa boa para elas."
Algumas das pinturas de Bramblitt estão expostas em pequenas galerias de Salt Lake City e Pittsburgh. Seu trabalho mais recente inclui letras de músicas escritas em braile em meio às cores e rostos de suas telas, através das quais ele convida os espectadores (incluindo aqueles que não são cegos) a tocar e sentir.

Juntamente com o sucesso, veio uma tranquila confiança e aceitação. "Eu não me vejo como uma pessoa cega ou epilética", diz Bramblitt. "Isso é apenas mais um aspecto de quem eu sou."

Ele pode nunca mais recuperar a visão, mas não enxerga mais sua cegueira como uma deficiência. "Hoje, a vida para mim é muito mais colorida do que jamais foi."


fonte: globo.com


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ELIZABETH: A MULHER SINESTÉSICA


Mulher que utiliza seus sentidos para saborear a música. Elisabeth, uma estudante de música de Zurique, tem um talento bem especial. Ela é uma sinesteta, ou seja, uma pessoa que combina involuntariamente três sentidos: o som, a visão e o paladar. Notas musicais fazem com que formas e cores apareçam no seu campo de visão, enquanto várias notas combinadas a induzem a sentir diferentes aromas, que depois são materializados na sua língua. Uma mesma nota ou combinações de notas produzem em Elisabeth as mesmas cores e formas. Essa habilidade de unificar diferentes campos perceptivos advém de uma condição neurológica, conhecida como sinestesia. O tipo de sinestesia de Elisabeth é tão raro que ela é a única pessoa no mundo conhecida por ser capaz de fazer isso. Ela participa de concertos em toda a Suíça e tem usado a sinestesia para obter a afinação perfeita e para memorizar partituras de uma só vez. No entanto, essa mesma habilidade também faz com que ela se sinta muito só e distante de tudo. Com a ajuda dos cientistas, Elisabeth espera compreender sua habilidade e conseguir algo que ela sempre quis em toda a sua vida: sentir-se parte deste mundo.

Há música com sabor a fruta...

Que cor têm os números? Qual o sabor das notas musicais? Que textura têm as palavras? Por incrível que possa parecer existem pessoas que conseguem sentir o mundo que nos rodeia de uma forma diferente ou combinada. Cientistas estudaram uma mulher que consegue saborear intervalos musicais.

Elizabeth Sulston, de 27 anos, tem ouvido para a música e associa as notas musicais não só a cores, mas também a sabores. A notícia avançada pela "Nature" pode provocar alguma estranheza, porém, existem pessoas que, de facto, sentem o mundo que as rodeia de uma forma diferente.A música pode ser uma experiência sensorial que ultrapassa os limites do audível. O caso relatado nas páginas daquele jornal revela mais uma situação de alguém que "sofre" de sinestesia. As pessoas com esta faculdade experimentam várias sensações quando confrontadas com o mesmo estímulo. Os sinestetas, como esta jovem mulher, combinam mais do que um dos cinco sentidos tradicionais: há pessoas que conseguem ouvir luzes vermelhas, saborear uma nota musical ou sentir a suavidade de uma imagem. Confusos?Elizabeth Sulston "ouve notas musicais e tem a percepção do seu sabor" , confirmou à "Nature", Michaela Esslen, da Universidade de Zurique, Suíça. "Esta mulher não imagina os sabores, ela saboreia-os de facto", sustentou. "Quando Elizabeth ouve uma determinada peça musical, ela automaticamente experimenta um sabor na língua", explicou aquela especialista.Sulston consegue identificar intervalos musicais (a distância da frequência sonora entre duas notas) com a língua. Esta faculdade surpreendeu os neurocientistas, já que se trata da primeira vez que esta habilidade foi identificada para ajudar a desempenhar determinadas funções mentais.
Sinestesia ou a faculdade de fintar o cérebro? A sinestesia é uma faculdade partilhada somente por alguns. Para determinadas pessoas, o mundo que aprendemos na escola tem várias cambiantes e nem sempre vemos com os olhos, sentimos com as mãos, ouvimos com os ouvidos ou cheiramos com o nariz. Há quem associe e percepcione um estímulo com vários sentidos combinados. Esta é uma forma diferente e surpreendente que algumas pessoas possuem para lidar com os seus sentidos.É como se aplicassemos a arte da poesia na vida do quotidiano. Há quem de facto sinta "o fogo que arde sem se ver", saboreie "o doce prazer do Azul" ou veja "o amarelo do número 7".
FONTE: http://ossuperhumanos.blogspot.com.br/ 



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RÜDIGER GAMM - O SENHOR CÁLCULO

 

Rüdiger Gamm é alemão e também conhecido como “Senhor Cálculo”. Em poucos segundos, Rüdiger é capaz de solucionar fórmulas matemáticas supercomplexas de cabeça, com números de até 60 casas decimais. Além disso, ele também poder falar de trás para frente e é capaz de dizer o dia da semana de qualquer ano. O mais curioso é que Rüdiger só alcançou essa genialidade depois dos 20 anos, quando encontrou uma maneira de tirar proveito total da sua habilidade. Geralmente, essa característica é encontrada em pessoas que sofreram algum tipo de dano cerebral. A diferença, neste caso, é que Rüdiger nunca teve nenhum problema no cérebro. 
O alemão Rüdiger Gamm é considerado um prodígio de memória. Em questão de segundos, consegue resolver operações aritméticas ultracomplexas. De quebra, oferece "treinamento mental" para os que querem imitá-lo.


O diário alemão Stuttgarter Zeitung brinca em sua manchete: "O Senhor Gamm não tem problemas de potência". Longe de qualquer publicidade para Viagra ou similares, o que o jornal estampa é que Rüdiger Gamm consegue, sem problemas, responder em questão de segundos problemas matemáticos, como 99 elevado à vigésima potência. Isso sem caneta, calculadora ou computador. E 31 dividido por 61? No lugar de uma vaga e inexata resposta como "algo em torno de 0,5", Gamm dispara com exatidão até 60 dígitos depois da vírgula.


Os números resultantes de suas mirabolantes operações, Gamm sabe proferir em 11 línguas, entre elas até mesmo persa e japonês. Capaz de contorcer sua memória, o alemão nascido na pequena Alfdorf, no sul do país, vai além: consegue responder em poucos segundos quantas quartas-feiras 13 teve o ano de 1286. "Foram três: em fevereiro, março e novembro", rebate prontamente.



Body building para corpo e mente

A "descoberta" pública do gênio dos cálculos foi feita há sete anos, durante um popular programa da televisão alemã. Desde então, Gamm passou a viver – e provavelmente bem – de suas peripécias matemáticas.


Em seu site na internet, anuncia palestras para iniciantes e seminários avançados em "treinamento cerebral e de memória", propagando que só consegue dar conta de suas acrobacias mentais à custa de muito esforço, o que inclui cerca de quatro horas de treino por dia. Aliadas, diga-se de passagem, a altíssimas doses de exercício físico.

Adepto de body building e fã de Arnold Schwarzenegger, o musculoso Gamm acredita que o treinamento corporal esteja intimamente ligado ao mental. As duas atividades "têm muito a ver com concentração mental, quando praticadas de forma correta", conclui.


Memória de longo prazo

Em função de suas habilidades incomuns, Gamm já foi examinado por várias equipes de especialistas, altamente interessados em seu cérebro. "A maioria das pessoas faz operações matemáticas utilizando a memória de curto prazo. No meu caso, a memória de longo prazo trabalha junto", esclarece o prodígio da aritmética.


Ao contrário dos comuns mortais, Gamm faz suas operações utilizando também regiões no hemisfério direito do cérebro e centros nervosos que geralmente ficam inativos. Acredita-se que Gamm faça uso de regiões cerebrais reservadas às lembranças pessoais. Ali, ele deposita os resultados parciais de suas complexas operações. No cidadão comum, isso serve no máximo para guardar o número de um telefone ou para não perder o fio da meada em uma conversa.


Cientistas do Instituto de Neurociência Cognitiva de Londres observam que casos semelhantes ocorrem com músicos, capazes de reproduzir com exatidão uma melodia após ouvi-la uma única vez. "Eles usam o espaço de armazenamento ilimitado da memória de longo prazo para esses fins", apontam os especialistas.


Pesquisadores japoneses detectaram que o cérebro de Gamm não é oval, como o da maioria da população, mas completamente redondo. "Como o de Albert Einstein", compara o acrobata dos números sem um mínimo de modéstia.
FONTE: http://ossuperhumanos.blogspot.com.br


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ESREF ARGAMAN - PINTOR CEGO

  
Aos 53 anos, o turco Esref Argaman impressiona a comunidade médica e científica mundial com sua habilidade extraordinária: cego de nascença, ele pinta usando uma técnica considerada dificílima: a da perspectiva de três pontos.
- Eu nasci cego e não sei o que significam luz, cores e formas. Comecei usando pregos para desenhar, depois lápis de cor - contou ele.
- Gosto muito de pintar flores, peixes e pássaros. E nunca sei se o que desenhei ficou bonito ou feio até mostrar para alguém. E, quando gostam, eu sinto muita paz.

Ele disse que, quando começou a pintar, aos 6 anos, não tinha pretensões de virar um artista:
- Eu só queria entender melhor o ambiente onde vivo.

Argaman, que nunca estudou arte, tem sido comparado ao pintor renascentista Brunelleschio, que também usava a tal técnica.
- Deus me deu a habilidade de pensar e usar esses pensamentos através das mãos. Este é o jeito pelo qual eu conheço o mundo - disse.

Ele já passou por vários testes médicos e científicos e disse que, às vezes, sente-se cansado e preocupado. O pintor contou que não se considera um super-humano.
- Como não sei exatamente o que os médicos querem descobrir, meu medo é que eu esteja sendo usado como cobaia. Mas se eu puder contribuir para a melhoria de vida dos deficientes físicos fico extremamente feliz - explicou. 
 FONTE: http://ossuperhumanos.blogspot.com.br



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sábado, 14 de abril de 2012

ZENG BAILIANG, PROFESSOR CHINÊS, ENSINA CEGOS A PINTAR

Professor afirma que pintura não deve ser vista como forma estética, mas emotiva de arte.

Há mais de três décadas, o artista Zeng Bailiang ensina pintura a estudantes cegos na China. Os estudantes passam horas praticando sobre um papel especial, com água em vez de tinta. Dessa forma, os estudantes sentem com os dedos a diferença entre as partes pintadas.

Aos 53 anos, Bailiang considera as aulas uma forma de unir a paixão pela arte com a satisfação de ajudar o próximo. Muitos dos estudantes são órfãos que o procuraram em busca de novidade e diversão. Bailiang afirma que a inspiração para as aulas veio de um órfão cego.

A inspiração para dar aulas a cegos veio de um órfão, que há muitos anos descreveu com detalhes o que tentava desenhar na areia. 'Fiquei chocado e desde então passei a acreditar que a pintura não deve ser vista como uma forma de arte estética, mas sim como uma forma emotiva de arte', afirmou.

Ao longo das décadas, ele mudou as técnicas que usa para ensinar e adapta o método à personalidade de cada estudante. Para ajudar os estudantes a se manterem pintando, Bailiang também financia do próprio bolso cursos de massagem e acupuntura, empregos que o governo chinês vem incentivando cegos a desempenharem. Dessa forma, muitos não só despertam para a arte como acabam conseguindo empregos graças às aulas de pintura.

Fonte: http://opontodevistadeligialeal.blogspot.com/



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OS PERIGOS DO STRESS CRÔNICO


O estresse ataca em silêncio, tem sintomas sutis que, aparentemente, não se relacionam entre si. Quando você se dá conta, está feito o estrago.
   
Como se diz por aí, vivemos num mundo em que é preciso matar um leão por dia. Somos exigidos demais pelo emaranhado da vida em todos os níveis: trabalho, família, sociedade. E não é raro sermos também nossos próprios carrascos, tentando sempre romper limites. Graças à parafernália tecnológica, a violência do mundo invade nossa vida com facilidade. A tensão é permanente. Até a diversão é movida a adrenalina, dos jogos de computador aos filmes de ação. O desgaste é grande.

No estresse prolongado, a produção excessiva de cortisol danifica as glândulas adrenais. Sem controle, o problema torna-se crônico e o corpo entra em exaustão: as glândulas se atrofiam tanto que não conseguem produzir cortisol suficiente para manter a saúde. O organismo torna-se debilitado e abre as portas a doenças. Dependendo do grau de estresse, é importante o acompanhamento médico, bem como o uso de antioxidantes e fitoterápicos para fortalecer as glândulas adrenais.

Fique atento aos sintomas clássicos: fadiga constante e necessidade de dormir mais; irritabilidade, ansiedade e baixa libido; dores, gripes e resfriados recorrentes; tonturas, tremores e sudorese; sensibilidade extrema a frio e calor; descoloração da pigmentação da pele; queda de cabelo corpóreo; má digestão e assimilação. Controlar o estresse exige a prática regular de exercícios físicos, boa nutrição e abandono de maus hábitos impostos pela vida moderna, como alimentação inadequada. Consulte o médico.


FONTE: http://www.drrondo.com


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CÂNCER, GENES, OBESIDADE E PROCESSOS INFLAMATÓRIOS: UMA RELAÇÃO DELICADA


É possível diminuir os riscos da doença com boa alimentação, combate à oxidação celular e processos inflamatórios silenciosos.
   
Notícia bem interessante a de que certos tipos de câncer talvez possam ser combatidos por remédios comuns, hoje usados no tratamento de diabetes, artrite e aterosclerose. A descoberta da equipe de Kevin Struhl, da Escola Médica de Harvard, foi algo muito simples mas excepcional: examinando células de tumores de mama e pele, a equipe identificou nelas várias famílias de genes que costumam estar presentes em processos inflamatórios silenciosos e no metabolismo das gorduras.

Ora, se os processos inflamatórios silenciosos e o metabolismo de lipídios favorecem o surgimento do câncer, foi fácil deduzir que certas drogas de uso comum contra diabetes, artrite e aterosclerose pudessem inibir a doença. O próximo passo foi testar 13 compostos desses remédios, com resultados mais que expressivos: 11 deles bloquearam o crescimento de tumores nas linhagens de células cultivadas em laboratório. É promissor, mas ainda há muita pesquisa pela frente e testes a realizar, inclusive em humanos.

De qualquer forma, é sempre benvinda a esperança e curioso observar como a ciência não é linear, nem tem verdades eternas. O que nos resta fazer, por enquanto, é evitar processos inflamatórios silenciosos – de que o mundo moderno está repleto! – e manter o peso sob controle. Recomendo que você faça um exame de sangue para verificar se apresenta algum processo inflamatório silencioso.

FONTE: http://www.drrondo.com
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ANTIDEPRESSIVOS NÃO SÃO INDICADOS PARA COMBATER STRESS OU CRISES PASSAGEIRAS


Há riscos no uso desses medicamentos. Até depressões de menor gravidade respondem bem com tratamentos menos agressivos.
   
A ANVISA aponta um aumento de 40% no consumo de antidepressivos no Brasil. O boom nas vendas pode ser explicado sobretudo porque médicos de diferentes especialidades têm ampliado a prescrição desse tipo de medicamento. Mas também porque hoje é receitado a pessoas que não sofrem de depressão, apenas passam por um momento difícil, como morte de parente ou casamento desfeito.

Acredito que o aumento da prescrição de antidepressivos seja uma tentativa de atenuar os riscos causados pelo estresse da vida moderna, minada pela desgastante competividade e pelos agressores ambientais que potencializam a desnutrição sub-clínica, já que os alimentos e o ar não são muito saudáveis. A abordagem correta para os estressados deveria ser nutrição de qualidade, atividade física e uso de complexos antioxidantes.

Pessoas de fato em depressão também ganhariam com uma abordagem assim, mais natural. Há riscos no uso de antidepressivos que não têm sido muito divulgados. Aumento de pêso e tendências suicidas estão entre eles. Pesquisa realizada em 2002 mostrou que 75% dos benefícios dos antidepressivos podem ser alcançados com o uso de placebo. Se possível, deixe esses medicamentos para quem realmente precisa deles.


FONTE: http://www.drrondo.com



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