sexta-feira, 25 de maio de 2012

TESTES DE PERSONALIDADE



Traços são formas de comportamento ou tendências para agir de determinadas maneiras; podem derivar de necessidades.

Ajustamento é uma qualidade geral de comportamento, aglomerado de tendências ou traços.

Valores são os objetivos que alguém procura atingir, para satisfazer uma necessidade.

É muito difícil demonstrar que traços de personalidade presumidos servem para diferençar grupos de pessoas e prever comportamentos em diferentes ocupações, embora haja alguma evidência de que os traços de personalidade têm influência no comportamento ocupacional e afetam a escolha da ocupação e o êxito.

Muitas vezes há superposição de ocupações com traços semelhantes.

Possível conclusão de que há lugar para personalidades muito diferentes em qualquer ocupação, e de que há pessoas com dado conjunto de traços de personalidade que encontram vazão para suas tendências de comportamento e estilo pessoal em muitas ocupações.

Testes de ajustamento e inventários não servem para diferençar um grupo ocupacional de outro. Isso por causa da complexidade dos determinantes da escolha ocupacional.

A preocupação em estudar o comportamento humano e principalmente as diferenças e características da personalidade têm registro desde de 2200 a.C. na China (Wainer, 2000).

Importantes tentativas de descrever e compreender o ser humanos através de testes fisiológicos, testes psicológicos e testes de personalidade, foram realizados por diferentes pesquisadores com diferentes populações em diferentes partes do mundo ao longo dos tempos.

Um estudo experimental dos traços de personalidade, que seria a base dos futuros estudos na psicologia da personalidade realizados por Allport (1961) em uma universidade.

Nesse estudo sustentava que cada pessoa tem um certo número de traços específicos que constituem e predominam em sua personalidade, o que ele denominou traços centrais. Já os traços que ocasionalmente predominam sobre outros são chamados traços cardinais. 

Para Allport tanto os traços centrais como os cardinais surgem de comportamentos e interações específicas de cada criança, e com seu desenvolvimento e interação no mundo, alguns traços se tornam funcionalmente autônomos, constituindo a personalidade do indivíduo adulto.

Um outro autor importante foi Eysenck que contribuiu de forma significativa para o avanço das teorias cientificas da personalidade.

Eysenck desenvolveu métodos de avaliação da personalidade utilizando a análise fatorial e afirmava que a personalidade é composta de traços ou fatores produzidos a partir da análise fatorial, entretanto foi crítico em relação à subjetividade em sua técnica.

Eysenck (1947) propôs duas as dimensões primárias da personalidade e, depois nos anos 70 sugeriu uma terceira dimensão. Essas são:
- Extroversão (referindo as experiências emocionais positivas e sociais)
- Neuroticismo (referindo as experiências emocionais negativas).
- Psicotismo (referindo-se ao controle dos impulsos emocionais)

Dentre as escalas psicométricas de avaliação da personalidade baseadas no modelo de Eysenck temos: Maudsley Medical Questionnaire, Eysenck Personality Inventory (EPI), Eysenck Personality Questionnaire (EPQ) Sensation Seeking Scale (desenvolvida em colaboração com Marvin Zuckerman). The Eysenck Personality Profiler (EPP).

Uma outra teoria muito conhecida e utilizada em todo o mundo é a teoria dos Cinco Grandes Fatores ou “Big Five”.

O modelo do Big Five começou a ser estruturado em 1930, quando McDougall sugeriu analisar a personalidade a partir de cinco fatores independentes que, na época, foram denominados intelecto, caráter, temperamento, disposição, e humor.

Os estudos anteriores de Allport, Eysenck e outros colaboradores resultaram na descrição dos cinco grandes fatores da personalidade: Neuroticismo, Extroversão, Franqueza, Afabilidade e Consciência.


FONTE: http://www.psicologiananet.com.br 





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